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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Buenos Aires O presidente do Equador, Rafael Correa, confirmou para o canal de televisão Telesur rede de televisão com sede na Venezuela, mantida por vários governos que está sequestrado por policiais e militares que se rebelaram contra o corte de salários e benefícios permitidos pela Lei do Serviço Público.
Correa teve de ser atendido no hospital após aspirar gás lacrimogênio de uma bomba lançada quando ele tentava dialogar com os rebeldes.
Correa disse à Telesur que os policiais e militares não autorizaram sua saída do hospital. "Minha segurança está gravemente maltratada. Já está pronta uma operação para resgatar-me, mas isso ainda não foi possível. Saio daqui como presidente ou como cadáver".
O presidente do Equador afirmou que o apoio popular a seu governo foi e continua sendo demonstrado nas ruas de Quito, a capital do país. "Peço à população que mantenha a calma. Que nos roubem tudo, menos a esperança. Não entendo o que acontece com a polícia nacional, mas que estes fatos nos sirvam de exemplo e experiência".
Correa disse que os policiais e militares rebeldes "abusaram das armas que o povo equatoriano lhes deu. O país tem que mudar, precisamos seguir em frente. Os golpes de Estado não podem voltar à nossa região.
Há pouco manifestantes manifestaram apoio ao presidente Correa nas ruas de Buenos Aires. A concentração diante da embaixada equatoriana transformou-se numa marcha que se dirigiu até o Palácio San Martin, sede da chancelaria argentina, onde acontecerá reunião de emergência de presidentes dos países que integram a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
O Brasil será representado pelo secretário-geral do Itamaraty, embaixador Antônio Patriota. A Unasul é um bloco regional formado por Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.
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