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Biden reforça compromisso com Otan de enfrentar atritos com Rússia e China

"Temos a Rússia que não está agindo de maneira consistente com o que esperávamos, e - assim como a China", destacou Biden

Presidente dos EUA, Joe Biden. (Brandon Bell/Getty Images)

Presidente dos EUA, Joe Biden. (Brandon Bell/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2021 às 12h48.

Última atualização em 14 de junho de 2021 às 12h49.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou nesta segunda-feira, 14, o compromisso do país com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), antes do início da cúpula da aliança militar, em Bruxelas, na Bélgica. Durante encontro com o secretário-geral da Organização, Jens Stoltenberg, o democrata defendeu aumento de investimentos na defesa internacional, com objetivo de fazer frente ao avanço de Rússia e China.

"Quero deixar claro: a Otan é extremamente importante para os interesses dos EUA em si. Se não existisse, teríamos que inventar uma", disse Biden, reiterando que dez países já cumpriram com as metas de aumento nas despesas com a Otan.

O presidente americano disse ainda que, nos últimos anos, o grupo enfrenta uma série de desafios. "Temos a Rússia que não está agindo de maneira consistente com o que esperávamos, e - assim como a China", destacou.

O alinhamento de Biden com a Otan marca uma guinada em relação ao isolacionismo de seu antecessor, Donald Trump, que se afastou de aliados tradicionais dos EUA e sempre criticou a dimensão dos gastos americanos na Organização.

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