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Austrália enviará mais 100 policiais e tropas para Ucrânia

Oficiais da Polícia Federal Australiana, alguns deles armados, se unirão a um contingente de outros 90 que já estão em Londres


	MH17: força de segurança liderada pela Holanda tem como objetivo garantir a segurança do local da queda
 (Getty Images)

MH17: força de segurança liderada pela Holanda tem como objetivo garantir a segurança do local da queda (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 12h10.

Sydney - A Austrália enviará à Europa 100 policiais adicionais e alguns oficiais de defesa para integrarem uma força de segurança liderada pela Holanda que têm como objetivo garantir a segurança do local da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott nesta sexta-feira.

Oficiais da Polícia Federal Australiana (AFP, na sigla em inglês), alguns deles armados, se unirão a um contingente de outros 90 policiais da AFP que já estão em Londres, esperando por um acordo com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ser aprovado pelo Parlamento da Ucrânia, “Esta é uma missão humanitária, com um objetivo simples e claro”, disse Abbott a repórteres. “Eu espero que a operação em solo na Ucrânia, caso seja aprovada, não dure mais do que algumas semanas."

Abbott anunciou na quinta-feira que 50 policiais haviam sido levados a Londres antes da missão, mas uma porta-voz da polícia disse na sexta-feira que o número era de 90.

Ainda não estava claro o motivo da discrepância nos números. Na terça-feira, Abbott disse que os rebeldes apoiados pela Rússia, que controlam a área ao redor da queda do avião, estavam manipulando as provas e argumentou que polícia e forças militares estrangeiras eram necessárias para garantir que isso não continuasse.

O Boeing 777 foi abatido na semana passada no leste da Ucrânia em rota de Amsterdã para Kuala Lumpur, matando 298 passageiros e tripulantes a bordo. Vinte e oito australianos foram mortos.

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