Mundo

Air China é acusada de dar conselhos racistas a passageiros

"Estou consternado de ver que ainda hoje há pessoas capazes de fazer afirmações tão claramente falsas e racistas", declarou parlamentar britânico


	Avião da Air China: foi exigido que a companhia peças desculpas publicamente e retire a publicação
 (Wikimedia Commons)

Avião da Air China: foi exigido que a companhia peças desculpas publicamente e retire a publicação (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 09h13.

O deputado britânico Virendra Sharma acusou a companhia Air China de fazer recomendações "racistas" a seus passageiros que visitam Londres, sugerindo a necessidade de uma prudência especial nos bairros habitados por indianos, paquistaneses e negros.

"Em geral, Londres é um destino seguro. É necessário, porém, ser precavido em caso de visita às zonas habitadas principalmente por indianos, paquistaneses, ou pessoas negras", afirma a revista "Wings of China", publicação dessa companhia aérea.

"Aconselhamos os visitantes a não saírem sozinhos à noite, e as mulheres, a sempre irem acompanhadas", acrescenta a revista, o que motivou a denúncia do deputado Virendra Sharma.

Originário da Índia, ele imigrou para o Reino Unido nos anos 1960.

"Estou consternado de ver que ainda hoje há pessoas capazes de fazer afirmações tão claramente falsas e racistas", declarou o parlamentar em um comunicado.

Ele disse ter exigido, por meio da embaixada da China, que a companhia peça desculpas publicamente e retire a publicação de seus aviões.

Acompanhe tudo sobre:Air Chinacompanhias-aereasEmpresasEmpresas chinesasEuropaLondresMetrópoles globaisPreconceitosRacismoReino Unido

Mais de Mundo

Na luta contra China pelos elétricos, EUA aprova construção de mina de lítio

Como o militante talibã mais procurado dos EUA se tornou uma esperança de mudanças no Afeganistão

Israel ataca sul do Líbano e mata três jornalistas; área atingida tinha 18 profissionais da imprensa

Hezbollah mantém capacidade de revidar ataques de Israel e mostra resiliência no conflito