Mundo

Aeroportos de Argentina e Uruguai voltam a operar

No início da semana, uma paralisação foi provocada pelas cinzas do vulcão chileno Puyehue

Passageios na fila para embarque no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, onde a operação foi normalizada (Juan Mabromata/AFP)

Passageios na fila para embarque no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, onde a operação foi normalizada (Juan Mabromata/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 18h56.

Buenos Aires - Os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu funcionavam normalmente nesta quarta-feira, após a paralisação provocada pelas cinzas do vulcão chileno Puyehue, informaram as autoridades aeroportuárias.

Os voos domésticos e para países vizinhos voltaram ao normal no Aeroparque de Buenos Aires, depois de vários cancelamentos nesta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, devido às cinzas do Puyehue, informou à AFP uma fonte deste terminal aéreo.

A operação já era normal no aeroporto internacional de Ezeiza, ao sul da capital argentina, apesar dos atrasos nas partidas e chegadas, que na terça-feira levaram à remarcação de alguns voos.

A chilena LAN foi a primeira a reiniciar seus voos no Aeroparque de Buenos Aires, seguida por Aerolíneas Argentinas e Austral.

No aeroporto internacional de Carrasco, na região de Montevidéu, as operações voltaram ao normal hoje, após o adiamento de dois voos na parte da manhã, procedente e com destino a Buenos Aires. Na terça-feira, 15 voos foram cancelados em Carrasco.

A decisão de suspender os voos foi adotada pelas companhias aéreas, preocupadas com os efeitos nocivos das cinzas sobre os motores dos aviões.

Laura Vanoli, diretora de Meteorologia Aeronáutica, disse à AFP que a nuvem de cinzas "ainda está sobre parte do sul" do território uruguaio.

A erupção do Puyehue provocou em quase dois meses severos transtornos nos serviços de aeroportos de Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia.

Acompanhe tudo sobre:Aerolíneas ArgentinasAeroportosAmérica LatinaArgentinacompanhias-aereasDesastres naturaisEmpresasEmpresas argentinasLANSetor de transporteTransportesUruguaiVulcões

Mais de Mundo

Partido Liberal Democrata do Japão deve perder maioria parlamentar, segundo projeção da "NHK"

Natal, medo e isolamento internacional: a Venezuela três meses após eleições

Nobel da Paz Narges Mohammadi é hospitalizada após semanas sem tratamento médico

'Talvez seja meu último voto', diz Mujica sobre as eleições no Uruguai