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Acaba o julgamento de Strauss-Kahn por prostituição agravada

Tudo aponta para absolvição do acusado, uma vez que tanto a promotoria como a acusação particular pediram por sua liberdade


	Strauss-Kahn: defesa alegou que ex-diretor do FMI não estava ciente que as mulheres que participavam das "festas" cobravam pelos serviços
 (Miguel Medina/AFP)

Strauss-Kahn: defesa alegou que ex-diretor do FMI não estava ciente que as mulheres que participavam das "festas" cobravam pelos serviços (Miguel Medina/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 16h41.

Paris - O julgamento do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, ficou nesta sexta-feira pronto para a sentença, que será dada em 12 de junho.

No último dia do processo antes do veredito da corte, Strauss-Kahn tomou a palavra para se defender das acusações e para garantir que, pela primeira vez no julgamento, podia se explicar e se sentir ouvido.

Tudo aponta que o controvertido economista e político socialista não será condenado, depois que tanto a promotoria como a acusação particular terem pedido sua absolvição.

Junto a DSK, como é conhecido na França, estão sendo julgados no 'caso Carlton' (nome do hotel em Lille onde aconteciam as supostas orgias com prostitutas) outras 13 pessoas, que podem pegar até dez anos de prisão e multas de um milhão e meio de euros.

O julgamento começou 2 de fevereiro e ouviu as prostitutas envolvidas nas orgias relatarem com todos os detalhes as práticas sexuais a que eram submetidas pelo ex-diretor do FMI.

A defesa de Strauss-Kahn, por sua vez, alegou que essas orgias eram 'festas libertinas' de troca de casais e que o acusado não estava ciente que as mulheres cobravam pelos serviços.

O processo girou finalmente sobre a questão de se é possível julgar - e condenar- práticas de moralidade duvidosa que não são consideradas delitos pela legislação francesa.

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