Economia

CEO do Lloyds alerta contra bolha do "Ajuda Para Comprar"

Junto com RBS, HSBC, Santander Reino Unido e Barclays o banco já se inscreveu no programa que, em troca de uma taxa, dará mais proteção contra perdas


	Antonio Horta Osorio: "É importante que as permissões de planejamento, autorizações de construção e projetos de moradias sociais sejam (liberalizados)"
 (Leon Neal/AFP)

Antonio Horta Osorio: "É importante que as permissões de planejamento, autorizações de construção e projetos de moradias sociais sejam (liberalizados)" (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 10h47.

São Paulo - O presidente-executivo do Lloyds alertou que o programa de hipoteca governamental "Ajuda para Comprar" arrisca criar uma bolha perigosa nos preços imobiliários, a menos que medidas sejam tomadas para aumentar o estoque de novas casas e liberar restrições de planejamento, segundo o Financial Times.

O FT citou António Horta-Osório, presidente-executivo do Lloyds, dizendo: "É importante que as permissões de planejamento, autorizações de construção e projetos de moradias sociais sejam (liberalizados) para que o aumento em transações (hipotecárias) não leve a um aumento substancial nos preços de imóveis".

"Eu acho que o programa deveria ter foco fora de Londres e do sudeste. (No resto do país) não há nada nem próximo de uma bolha imobiliária", disse ele em citação do FT.

O Lloyds, no qual o governo britânico detém 33 por cento de participação, não pôde ser encontrado imediatamente para comentar.

Junto com RBS, HSBC, Santander Reino Unido e Barclays o banco já se inscreveu no programa que, em troca de uma taxa, dará mais proteção contra perdas.

O único grande banco que ainda não assinou o acordo é o Nationwide, um dos poucos que já oferece hipotecas aos clientes a partir de pequenos depósitos.

Acompanhe tudo sobre:BancosBolha imobiliáriaBolhas econômicasEmpresasEmpresas inglesasFinançasLloyds

Mais de Economia

Minha mãe colocou um terreno com cinco casas no nome da minha irmã. Tenho direito a uma parte?

Petrobras vai retomar fábrica de fertilizantes parada desde 2014; investimento é de R$ 3,5 bilhões

Governo prorroga isenção de impostos para importação de remédios

FMI pede que se evite o 'círculo vicioso de baixo crescimento' na América Latina