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Sem surpresas, AGE da Oi abre caminho para a fusão com a PT

Por maioria de votos, correspondentes a 88,13%, foi aprovado o aumento de capital da Oi em R$ 14 bilhões, para até R$ 34.038.701.741,49


	Loja da Oi: agora, a Oi deve preparar emissão de ações para aumento de capital, colocando em marcha fusão anunciada em outubro do ano passado
 (Exame)

Loja da Oi: agora, a Oi deve preparar emissão de ações para aumento de capital, colocando em marcha fusão anunciada em outubro do ano passado (Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 16h24.

São Paulo - Após a decisão do Colegiado da CVM da última terça-feira que aceitou os argumentos da Oi validando o direito dos acionistas controladores de votarem pelo aumento de capital da empresa e pela incorporação dos ativos da Portugal Telecom e tirou do caminho os minoritários, a assembleia geral extraordinária desta quinta, 27, ocorreu sem surpresas.

Por maioria de votos, correspondentes a 88,13%, foi aprovado o aumento de capital da Oi em R$ 14 bilhões, para até R$ 34.038.701.741,49, passo necessário para o processo de fusão com a PT.

A maioria dos acionistas (88,97% dos votos) também aprovou o laudo de avaliação dos ativos da PT, valorados pelo banco Santander em R$ 5.709.900.000,00, equivalentes a 1,75 bilhão de euros, como parte da contribuição da holding portuguesa em integralização de ações a serem emitidas pela Oi. Pelo conflito de interesses, a PT se absteve de votar nessa matéria em específico.

Etapas

Agora a Oi deve preparar a emissão de ações para o aumento de capital, colocando em marcha a fusão anunciada em outubro do ano passado.

Depois haverá a reorganização societária da Telemar Part., da AG Telecom, da LF Tel e da Bratel Brasil. AG, LF e Telemar Part. serão capitalizadas para quitar seu endividamento e suas holdings intermediárias serão reorganizadas para segregar ativos que não sejam suas participações na Telemar Part. e na Oi. Assim, AG e LF e Brastel serão incorporadas pela Telemar Part.

Na sequência, a CorpCo incorporará as ações da Oi e da Portugal Telecom. A incorporação de ambas dependerá de aprovação em assembleias de acionistas das empresas.

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