Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 12h54.
São Paulo - A bolsa brasileira operava com volatilidade nesta quinta-feira, com investidores preocupados com a situação da crise de dívida na Europa, mas, ao mesmo tempo, otimistas pelos dados positivos divulgados nos Estados Unidos.
Às 13h18, o Ibovespa tinha leve queda de 0,04 por cento, a 65.339 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,51 bilhões de reais. Nos mercados externos, o índice europeu de ações FTSEurofirst caía 0,15 por cento, enquanto norte-americano Dow Jones subia 0,38 por cento. "Ainda vemos algumas compras, mas houve uma realização (de lucros) lá fora", afirmou o analista José Góes, da Stock Asset.
"O mercado continua preocupado com a situação na Grécia, mas ao mesmo tempo os EUA têm divulgado bons números". Nesta quinta-feira, uma autoridade finlandesa confirmou que a zona do euro está considerando a possibilidade de adiar o pagamento de parte do pacote de empréstimos planejado para a Grécia até depois das eleições em abril.
Na Espanha, foram vendidos 2,3 bilhões de euros em bônus para julho de 2015, com rendimento médio de 3,322 por cento, contra 2,861 por cento no leilão anterior, realizado no último dia 2.
Nos EUA, destaque para o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, que caiu inesperadamente na semana passada, para perto da mínima em quatro anos. Entre as ações do Ibovespa, destaque negativo para a Vale, que caía após reportar lucro líquido menor no quarto trimestre. "O resultado ficou em linha com as estimativas, mas as expectativas já eram fracas", ressaltou Góes.
A preferencial da mineradora tinha queda de 1 por cento, a 41,66 reais, enquanto a ordinária perdia 1,33 por cento, a 42,89 reais. Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras tinha ganhos nesta sessão, de 0,56 por cento, a 23,23 reais, porém, o destaque de alta era a Natura, com valorização de 2,4 por cento, a 42 reais.
A empresa de cosméticos informou que os resultados este ano devem ser melhores em relação a 2011, impulsionados pelo aumento do salário mínimo e pela inflação controlada.