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Forjas Taurus dispara 25% na Bolsa com sinalização de Bolsonaro

Na terça-feira, em um dos seus discursos, Bolsonaro disse que "o cidadão de bem merece dispor de meios para se defender

Revólveres da fabricante de armas Taurus: (Ethan Miller/Getty Images/Getty Images)

Revólveres da fabricante de armas Taurus: (Ethan Miller/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 13h00.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 13h32.

São Paulo - As ações da fabricante de armas Forjas Taurus figuravam entre as maiores altas da bolsa paulista nesta quinta-feira, ampliando os fortes ganhos acumulados em 2018, em meio a expectativas relacionadas a foco na segurança pública sinalizado pelo governo de Jair Bolsonaro, que assumiu o país na véspera.

Às 12:44, as preferenciais da Taurus disparavam 25,7 por cento e as ordinárias saltavam 30,5 por cento. O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, mas que não tem os papéis em sua composição, subia 1,6 por cento. A alta das ações ocorria com volume relativamente elevado, com as PNs registrando quase 4 mil negócios e as ONs com pouco mais de 1 mil.

Em 2018, Forjas Taurus PN ganhou 88,37 por cento e Forjas Taurus ON subiu 146,91 por cento, em grande parte apoiadas em sinalizações de Bolsonaro, no sentido de ampliação de investimentos em segurança pública e liberalização nas regras para concessão do porte de armas, embora analistas questionassem os fundamentos da empresa.

Na terça-feira, em um dos seus discursos, Bolsonaro disse que "o cidadão de bem merece dispor de meios para se defender. Contamos com o apoio do Congresso Nacional para os policiais fazerem seu trabalho", acrescentou, ao retomar dois temas caros que defendeu na campanha que o elegeu no final de outubro.

Nesta quarta-feira, o novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo começará a apresentar as 50 novas medidas estabelecidas pelos ministérios a partir da próxima semana, inclusive o decreto para facilitar a posse de armas de fogo, preparado pelo Ministério da Justiça.

(Por Paula Arend Laier)

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