São Paulo – Após incorporar novas premissas macroeconômicas, os resultados apresentados no primeiro trimestre do ano e as recentes aquisições, a equipe de pesquisa do Banco Fator optou nesta quinta-feira (16) por elevar o preço-alvo para as ações da operadora de planos de saúde Amil (AMIL3).

Em relatório, os analistas Iago Whately e Caio Walter ampliaram sua projeção para o valor dos papéis ordinários da companhia até dezembro de 2011 de 17,60 para 19,80 reais.

A recomendação é de que os investidores mantenham as ações em mãos, já que estão sendo negociadas a 12 vezes o múltiplo de valor da empresa sobre a geração de caixa (EV/Ebitda) e a 38,4 vezes o múltiplo de preço sobre a projeção de lucro (P/L) para este ano, em linha com a média do mercado.

Segundo o Banco Fator, a companhia deve elevar sua receita em 2011 por conta da aquisição da Lincx e da Excelsior, além dos ganhos provenientes de multas e juros vencidos a partir de 2012, sem falar na redução dos níveis de despesas administrativas.

Como principais fatores para que suas projeções sejam atingidas, Whately e Walter citaram um aumento na quantidade de beneficiários da Amil, ficando acima da média do mercado; o controle da taxa de sinistralidade, atualmente considerada baixa; o crescimento no portfólio da Medial; o controle de despesas administrativas; e a redução da alavancagem financeira.

Como fatores de risco, o Banco Fator sinaliza um controle mais intenso das autoridades regulatórias e um avanço nos preços dos medicamentos.