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Casas Bahia (BHIA3) em queda livre: ações recuam no primeiro dia após grupamento

Mudança é ferramenta para evitar saída do Ibovespa e rótulo de ‘penny stock’

Casas Bahia: papéis da varejista ficam na lanterna do Ibovespa nesta sexta-feira (Germano Lüders/Exame)

Casas Bahia: papéis da varejista ficam na lanterna do Ibovespa nesta sexta-feira (Germano Lüders/Exame)

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Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 15 de dezembro de 2023 às 11h43.

Última atualização em 15 de dezembro de 2023 às 15h03.

As ações das Casas Bahia (BHIA3) ficam na lanterna do Ibovespa nesta sexta-feira, 15, e desabam 9,2% por volta das 11h40. Hoje é o primeiro dia de negociação dos papéis depois do grupamento de ações, na proporção de 25 para 1

Também conhecido como inplit, o movimento é uma junção de papéis para formar uma só ação, e assim aumentar seu valor. Os papéis da Casas Bahia fecharam na véspera negociados a R$ 0,50, acumulando perdas de 79,16% em 2023.

Com o grupamento, os papéis da empresa saem da casa dos centavos e hoje são negociados no patamar dos R$ 11.

Casas Bahia (BHIA3) vai sair do Ibovespa?

O grupamento, anunciado no final de novembro, é uma tentativa da empresa em evitar ser uma penny stock: uma ação negociada a menos de R$ 1. Ficar acima da marca dos centavos é, inclusive, uma condição essencial para fazer parte do Ibovespa. 

Pelas regras da B3, uma ação não pode se manter negociada a menos de R$ 1 por mais de 30 pregões consecutivos. Caso isso ocorra, a empresa é forçada a aglutinar os papéis de forma a elevar o preço para acima do patamar dos centavos. Antes do grupamento, o dia 13 de setembro havia sido o último pregão em que as ações das Casas Bahia estavam acima da marca de R$ 1.

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