Agência do Bradesco: banco reportou seus resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira, 31 (Eduardo Frazão/Exame)
Repórter de Invest
Publicado em 31 de outubro de 2024 às 06h39.
Última atualização em 31 de outubro de 2024 às 06h47.
O Bradesco (BBDC4) teve um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre deste ano de acordo com o resultado apresentado ao mercado nesta quinta-feira, 31. O saldo da última linha do balanço ficou dentro das expectativas dos analistas: o consenso Bloomberg estimava lucro em R$ 5 bilhões.
O resultado representa uma alta de 13,1% na comparação anual e de 10,8% frente ao trimestre anterior.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Bradesco, que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, subiu para 12,4% – avanço de 1,1 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e de 1 p.p. frente ao segundo trimestre.
“[O resultado] mostra que estamos tracionados em todos os segmentos de clientes, avançando com segurança e expandindo significativamente as receitas em frentes variadas como crédito, serviços e seguros. Esse equilíbrio dá sustentabilidade à nossa trajetória”, reforçou o CEO Marcelo Noronha.
A margem financeira total foi de R$ 16 bilhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 0,9% frente à mesma janela do ano anterior e elevação de 2,7% contra o trimestre passado.
Já as receitas de prestação de serviços somaram R$ 9,9 bilhões, alta de 5,1% frente ao mesmo período de 2023 e crescimento de 2,8% na comparação trimestral.
A carteira de crédito expandida do banco chegou aos R$ 943,9 bilhões, alta de 7,6% em 12 meses e de 3,5% na comparação com o trimestre passado.
A fatia voltada para pessoas físicas somou R$ 396,8 bilhões, alta de 10% no trimestre. O maior saldo continua, no entanto, no segmento de pessoa jurídica, com R$ R$ 547,1 bilhões e avanço de 3,2% no trimestre.
Noronha reforçou a estratégia de crescimento do banco mesmo em um cenário macroeconômico mais desafiador, com tendência de alta nos juros. “O mix da nossa carteira de crédito é bem conservador e as novas safras de crédito vem apresentando boa qualidade. Nossos índices de inadimplência melhoraram novamente em todos os segmentos. Assim, nos sentimos confortáveis para continuar avançando”.
O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu para 4,2% – melhora de 1,4 p.p. na comparação anual e de 0,1 p.p. na trimestral.
As provisões com devedores duvidosos, por sua vez, recuaram 22,4% na comparação anual, para R$ 7,1 bilhões. Frente ao trimestre passado, a PDD mostrou queda de 2,2%.