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Analistas esperam mais pressão para ações da Petrobras no curto prazo

Itaú reduz preço justo e Socopa prefere papel da Vale, ‘descontado’ em relação a pares internacionais

Operários da Petrobras: ação da empresa ainda deve sofrer pressão no curto prazo (Germano Lüders/EXAME)

Operários da Petrobras: ação da empresa ainda deve sofrer pressão no curto prazo (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 11h59.

São Paulo – As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) devem continuar sofrendo pressão nas próximas semanas, ainda refletindo o novo plano de investimentos para o período entre 2012 e 2016 e a revisão para baixo da expectativa de produção. A análise é da corretora Socopa, que trocou o papel pelas ações da Vale (VALE3, VALE5) em sua carteira quinzenal de ações.

Em relatório enviado para clientes, o analista Marcelo Alves Varejão explica que a preferência por VALE5 em detrimento de PETR4 acontece pois os papéis da mineradora estão excessivamente descontados em relação aos pares internacionais, sem contrapartida nos fundamentos da empresa.

Os papéis da Petrobras caíram na semana passada após a empresa divulgar seu plano de investimentos entre este ano e 2016. A estatal aprovou um montante de 236,5 bilhões de dólares para o período. No plano anterior, entre 2011 e 2015, a ideia era investir 224,7 bilhões de dólares.

Com a divulgação, a analista Paula Kovarsky, da Itaú Corretora, também revisou o preço justo para os papéis da Petrobras, que passou de 28,3 reais para 26,5 reais. O valor menor considera, além do plano de investimento e expectativa de produção reduzida, os resultados do primeiro trimestre de 2012 para a empresa e a projeção de segundo trimestre mais fraco neste ano. A classificação para os papéis foi mantida em market perform (desempenho em linha com o mercado).

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