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Ações da Tegma despencam 6% após seu conselho recusar fusão com JSL

Proposta de 1,5 bilhão de reais havia feito ações da Yegma dispararem mais de 10% no início do mês; papéis da JSL recuaram 2,16%

Ações da Tegma recuam 6% com recusa do seu conselho em aceitar a proposta de fusão da JSL | Foto: Divulgação (divulgação/Divulgação)

Ações da Tegma recuam 6% com recusa do seu conselho em aceitar a proposta de fusão da JSL | Foto: Divulgação (divulgação/Divulgação)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 19 de julho de 2021 às 13h59.

Última atualização em 19 de julho de 2021 às 20h18.

As ações da Tegma (TGMA3) despencaram 6% nesta segunda-feira, 19, no primeiro pregão depois que seu conselho de administração ter recusado por unanimidade a proposta de fusão feita pela JSL (JSLG3).

A queda chegou a ser ainda maior no começo da tarde. Às 13h50, por exemplo, os papéis da companhia caíam 7,96%, liderando as perdas do Índice Small Caps, que recuava 1,82% no mesmo horário. As ações da JSL não saíram ilesas e chegaram a cair 5,20%, para 11,84 reais, na menor cotação do dia.

Em justificativa sobre a recusa da proposta, entregue à CVM na sexta-feira, 16, a Tegma ponderou que a proposta precificava suas ações "em montante significativamente inferior ao seu real valor" e atribuía "um valor acima de mercado às ações da JSL S.A. oferecidas como parte de pagamento".

Pela proposta da JSL, divulgada no início de julho, a combinação de negócios incluía o pagamento em dinheiro de 989,6 milhões de reais mais 49,422 milhões de ações da JSL a serem emitidas, que daria a participação de aproximadamente 15% na empresa formada pela junção das duas. Ao todo, a proposta girava pouco mais de 1,5 bilhão de reais, considerando a cotação da época.

No pregão seguinte à proposta, as ações da Tegma fecharam em alta de 12,9%, enquanto as da JSL, de 5,97%. Apesar da forte valorização, o montante oferecido pela JSL já era tido como relativamente baixo. Segundo disse na época Bruno Lima, head do BTG Pactual digital Equity Research, a proposta era menos vantajosa para a Tegma por não ter muito prêmio em relação a seu valor de mercado.

Ainda assim, o analista classifica que uma união entre as duas empresas seria "extremamente positiva", considerando os potenciais ganhos de sinergia.

De acordo com o BTG Pactual, uma fusão proporcionaria "forte geração de caixa e retornos acima da média do setor para a JSL e daria à Tegma acesso à mais diversa plataforma logística do continente, além de aliar-se às maiores empresas automotivas.

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