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Ações da Target sobem após sugerir impacto menor por ataque

Varejista reassegurou aos investidores de que os clientes estão começando a retornar às lojas nos Estados Unidos


	Target: ações avançavam mais de 7 por cento às 15h57, atingindo seu maior nível em quase seis semanas
 (Eric Thayer/Reuters)

Target: ações avançavam mais de 7 por cento às 15h57, atingindo seu maior nível em quase seis semanas (Eric Thayer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h47.

Nova York/Boston - As ações da norte-americana Target tinham forte alta nesta quarta-feira, após a varejista ter reassegurado investidores de que os clientes estão começando a retornar às lojas nos Estados Unidos e sugerido que o impacto de um ataque hacker contra a companhia não foi tão grave quando alguns temiam.

A terceira maior varejista dos EUA disse que o tráfego de consumidores começou a melhorar em 2014, após cair de forma significativa no fim da temporada de festas de fim de ano, quando notícias de um ataque cibernético e roubo de dados de pagamento com cartões assustaram clientes.

As ações da Target, que tinham caído 11 por cento desde a notícia do ataque hacker até o fechamento de terça-feira, avançavam mais de 7 por cento às 15h57 (horário de Brasília), atingindo seu maior nível em quase seis semanas.

O ataque hacker resultou no acesso a cerca de 40 milhões de registros de cartões de crédito e débito e a outros 70 milhões de dados como endereços e telefones de clientes.

No começo desta quarta-feira, a Target alertou que os custos relacionados ao ataque poderiam prejudicar seus resultados no primeiro trimestre e depois disso.

Ainda assim, suas ações subiram com perspectiva de lucro no ano todo melhor do que alguns investidores esperavam. Em teleconferência, executivos da empresa disseram que a previsão de lucro não incluiu qualquer custo potencial adicional relacionado ao ataque cibernético.

A Target reportou queda de 46 por cento no lucro do crucial trimestre de festas de fim de ano e custos de 61 milhões de dólares relacionados ao ataque hacker, a maioria com cobertura por seguro.

A empresa não forneceu uma estimativa de despesas futuras relacionadas ao ataque cibernético.

O lucro líquido trimestral caiu para 520 milhões de dólares, ou 0,81 dólar por ação, nos três meses encerrados em 1o de fevereiro. Excluindo o prejuízo no Canadá e outros itens, o lucro foi de 1,30 dólar por ação.

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