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Positivo dispara com expectativa sobre reestruturação

No fechamento, ações da empresa foram cotadas a R$ 3,28, depois chegarem a avançar mais de 21,5% na máxima do dia


	Fábrica da Positivo: companhia divulgou fato relevante em que afirmou que estava promovendo estudos de reestruturação societária e que tinha aprovado um programa de recompra de ações
 (Marcelo Almeida/EXAME.com)

Fábrica da Positivo: companhia divulgou fato relevante em que afirmou que estava promovendo estudos de reestruturação societária e que tinha aprovado um programa de recompra de ações (Marcelo Almeida/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 17h59.

Rio de Janeiro - As ações da fabricante de computadores Positivo Informática fecharam em alta de 10,07 por cento nesta quarta-feira na Bovespa, diante de expectativas do mercado sobre uma possível reestruturação societária da companhia.

No fechamento, as ações da empresa eram cotadas a 3,28 reais, depois chegarem a avançar mais de 21,5 por cento na máxima do dia.

Na semana passada, a companhia divulgou fato relevante afirmando que estava promovendo estudos de reestruturação societária e que tinha aprovado um programa de recompra de ações.

Nesta quarta-feira, o site Infomoney noticiou, citando "uma fonte que acompanha as negociações", que os estudos devem levar à venda do controle da empresa e que a chinesa Lenovo "estaria mais próxima de levar a empresa".

Em comunicado ao mercado, a companhia afirmou que, após consultar acionistas controladores, "esclarece que tais rumores não têm fundamento, uma vez que inexiste negociação em curso".

"A companhia tem conduzido estudos de reestruturação societária, os quais, entretanto, não envolvem alienação de controle", disse a empresa.

A Lenovo, por sua vez, disse que não comenta rumores de mercado.

A empresa anunciou em novembro ter superado a Positivo Infomática na liderança do mercado brasileiro de computadores pessoais no terceiro trimestre, que era detida pela companhia nacional desde 2005.

De acordo com dados da consultoria IDC, as vendas de PCs no Brasil no terceiro trimestre caíram 15 por cento sobre o mesmo período do ano passado, para 3,4 milhões de unidades. A consultoria espera queda de 10 por cento do mercado de PCs este ano e de 6 por cento em 2014. (Por Luciana Bruno; Edição de Alberto Alerigi Jr. e Natalia Gómez)

Atualizado às 18h58min de 04/12/2013, para adicionar dados do fechamento do mercado e o posicionamento da Positivo.

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