São Paulo – Quem vai arriscar começar a negociar suas ações num mercado que passa por tensões sobre a economia europeia e recebeu mal as ações do Facebook? Não vai ser a Fórmula 1. Pelo menos não por enquanto.

Segundo o The New York Times, uma fonte próxima da operação disse que a empresa controlada pela CVC Capital Partners vai adiar sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), que está prevista para acontecer em Cingapura e pode levantar até 3 bilhões de dólares.

Ela não é a única que decidiu pensar duas vezes antes de se lançar no mercado acionário. O IPO do Facebook tinha tudo para dar certo e, mesmo com toda badalação, as ações da rede social já caíram mais de 20% desde sua estreia, o que está assustando empresas.

Dados copilados pela Bloomberg mostram que ao menos 13 empresas desistiram se realizar IPOs depois da oferta do Facebook.

A matéria cita inclusive o bilionário brasileiro Eike Batista, que, segundo uma fonte, desistiu de fazer uma oferta pública inicial da sua mineradora de ouro AUX e contratou o Banco Bradesco BBI para vender uma fatia da empresa sem passar pelo mercado acionário.

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=