Future of Money

Twitter avança em "sonho" de Elon Musk e poderá oferecer negociação de criptomoedas

X, como a rede social é conhecida agora, obteve licença nos Estados Unidos para serviços com cripto

Elon Musk ficou conhecido por influenciar em preços de criptomoedas (Monika Skolimowska/Getty Images)

Elon Musk ficou conhecido por influenciar em preços de criptomoedas (Monika Skolimowska/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de agosto de 2023 às 14h26.

O X, como a rede social Twitter é conhecida atualmente, deu mais um passo em direção ao "sonho" do bilionário Elon Musk de criar uma plataforma que combine diferentes serviços financeiros. Na última segunda-feira, 28, a empresa obteve uma licença que permite oferecer a negociação de criptomoedas a clientes.

A licença foi emitida pelas autoridades do estado de Rhode Island, nos Estados Unidos, e permite que o X atue como um "transmissor de moedas" no estado. Na prática, isso permite que a rede social passe a oferecer serviços envolvendo transferências financeiras e pagamentos.

Apesar dos Estados Unidos não contaram ainda com uma regulamentação específica para o setor de criptomoedas, diversas corretoras de criptomoedas - incluindo as já falidas BlockFi e FTX.US - conseguiram operar no país e oferecer seus serviços com a licença obtida pelo X.

A licença é a sétima obtida pela empresa de Elon Musk desde o início de 2023. Anteriormente, a companhia conseguiu licenças semelhantes nos estados do Arizona, Geórgia, Maryland, Michigan, Missouri e New Hampshire. Todas foram concedidas entre junho e agosto.

Para conseguir as licenças, o X criou uma subsidiária específica, chamada de Twitter Payments. O nome já sugere qual é o objetivo de Elon Musk com esse movimento. "Payments" significa "Pagamentos" em português, indicando que o bilionário deverá incluir diferentes serviços financeiros na rede social.

  • Aproveite todas as possibilidades do mundo crypto. A Mynt ajuda você a explorar o melhor do mercado com segurança e diversidade de criptomoedas. Clique aqui para abrir sua conta.

Elon Musk e criptomoedas

O objetivo já havia sido levantado por Musk em diversas ocasiões, inclusive antes da compra do Twitter. O bilionário afirmou que quer criar uma plataforma digital que combine serviços financeiros para reduzir o monopólio de bancos na área. A ideia é combinar os serviços com as funções já existentes na rede social, criando um "super app".

Após adquirir o Twitter, o bilionário chegou a incrementar uma função da rede social que permite pesquisar ativos a partir dos símbolos de negociação em bolsas. Agora, é possível pesquisar os tickers e ter acesso ao histórico de cotação dele, mas não há uma opção de compra e venda. Tickers de criptomoedas, como o bitcoin e o ether, também contam com a funcionalidade.

O plano de Musk anima em especial os entusiastas das criptomoedas, que acreditam que o dono do X deverá não apenas oferecer a negociação de ativos digitais, mas também adotá-los como a moeda oficial da rede social. O dogecoin é visto como o ativo favorito para isso devido ao histórico da criptomoeda com o empresário.

Elon Musk descartou recentemente a possibilidade de ter uma criptomoeda própria na rede social. Desde que os rumores sobre a possibilidade de uma integração com criptomoedas no Twitter surgiram, golpistas se aproveitaram do assunto em alta para buscar por novas vítimas.

Nesse sentido, Elon Musk negou a possibilidade de uma criptomoeda própria do Twitter ao responder a outro usuário. Entretanto, ele não falou sobre a possibilidade de adotar um ativo já existentes.

yt thumbnail

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:TwitterElon MuskCriptomoedasEstados Unidos (EUA)

Mais de Future of Money

Bitcoin a US$ 80 mil? Investidor movimenta R$ 141 milhões com "aposta" em preço da criptomoeda

Samsung anuncia uso de blockchain para aumentar segurança de produtos com IA

Ink: corretora de criptomoedas Kraken anuncia criação de blockchain próprio

Tesla confirma que não vendeu reservas de R$ 4 bilhões em bitcoin após temores no mercado