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Justiça dos EUA proíbe ex-CEO da Binance de deixar o país antes de julgamento

Changpeng Zhao se declarou culpado de acusações de violar leis contra lavagem de dinheiro do país e renunciou ao cargo de CEO

Changpeng Zhao fundou a corretora de criptomoedas Binance em 2017 (Bloomberg/Getty Images)

Changpeng Zhao fundou a corretora de criptomoedas Binance em 2017 (Bloomberg/Getty Images)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 28 de novembro de 2023 às 10h34.

O ex-CEO da Binance Changpeng Zhao teve uma autorização para deixar os Estados Unidos negada pela Justiça do país na última segunda-feira, 27. O executivo se declarou culpado de acusações de violação de leis contra lavagem de dinheiro como parte de um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos envolvendo a corretora de criptomoedas Binance,

De acordo com um documento do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste de Washington em Seattle, o juiz Richard Jones suspendeu uma decisão de um juiz magistrado de instância inferior que teria permitido o retorno de Zhao aos Emirados Árabes Unidos, onde ele tem familiares.

O juiz ordenou que o ex-CEO da corretora de criptomoedas não terá permissão para viajar para os Emirados Árabes Unidos ou outros países até que um tribunal decida sobre uma moção de revisão submetida pelo governo dos Estados Unidos.

Acordo entre a Binance e os EUA

Em 21 de novembro, Zhao se declarou culpado de uma acusação de não manter um programa eficaz de combate à lavagem de dinheiro durante seu tempo como CEO da Binance, violando o Ato de Segredo Bancário dos Estados Unidos.

Após pagar uma fiança de US$ 175 milhões, ele permanece essencialmente livre para viajar dentro dos Estados Unidos até o seu julgamento, previsto para fevereiro de 2024. De acordo com as diretrizes de sentença federais, Zhao pode enfrentar até 18 meses de prisão.

O executivo renunciou ao cargo de CEO da Binance em 21 de novembro como parte de um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O acordo permitiu que a corretora de criptomoedas evitasse acusações adicionais em troca de pagar aproximadamente US$ 4,3 bilhões em penalidades.

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