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Apesar de críticas, CEO do JPMorgan diz que defende "direito das pessoas comprarem bitcoin"

Jamie Dimon é conhecido por criticar publicamente a criptomoeda, mas defendeu que investidores possam adquirir o ativo

Jamie Dimon é o atual CEO do JPMorgan (Bloomberg/Bloomberg)

Jamie Dimon é o atual CEO do JPMorgan (Bloomberg/Bloomberg)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 12 de março de 2024 às 16h15.

Última atualização em 12 de março de 2024 às 16h50.

Jamie Dimon, atual CEO do banco JPMorgan, afirmou nesta semana que, mesmo criticando o bitcoin, ele vai continuar defendendo o "direito das pessoas comprarem o ativo se elas quiserem". O executivo ficou conhecido pelas falas duras contra a criptomoeda nos últimos anos.

Durante sua participação no Australian Financial Review, Dimon foi questionado sobre a recente valorização do bitcoin, que firmou uma nova máxima histórica de preço em meio a um ciclo intenso de alta. Entretanto, o movimento não parece ter mudado a opinião do CEO sobre o ativo.

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"Eu defendo o seu direito de fumar um cigarro e defenderei o seu direito de comprar um bitcoin", disse Dimon. Ele reforçou porém que, pessoalmente, jamais iria investir na criptomoeda. "Eu realmente acho que é um risco se você for um comprador. Quando os governos olham para tudo isso, por que eles toleram?", questionou.

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Essa não foi a primeira vez que o CEO do JPMorgan compartilhou uma opinião negativa sobre a maior criptomoeda do mercado. Em janeiro de 2024, ele afirmou que o ativo seria uma “pedra de estimação” e afirmou “não se importar” que grandes empresas do mercado financeiro estejam desenvolvendo iniciativas com o ativo.

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Para Jamie Dimon, o bitcoin é uma “pedra de estimação” porque “não faz nada”. O CEO também disse que os casos de uso do bitcoin são ligados à “fraude, lavagem de dinheiro, tráfico sexual e evasão fiscal” e que sua recomendação pessoal é “não se envolver”.

Apesar das críticas do CEO, o JPMorgan possui diversas iniciativas com blockchain e criptoativos, indicando que reconhece o potencial do segmento.

O banco possui uma rede blockchain própria, o Onyx, e lançou recentemente uma criptomoeda, a JPM Coin, usada para pagamentos programáveis entre seus clientes.

Além disso, o JPMorgan foi escolhido pela BlackRock como um “participante autorizado” do seu ETF de bitcoin à vista, que é a maior do mundo em ativos sob gestão, aproximando o banco da criptomoeda.

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