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Indicador do mercado cripto sinaliza otimismo pela 1ª vez em 10 meses

Após um 2022 de “inverno cripto”, os investidores estão retomando o otimismo e as criptomoedas voltam a subir no início de 2023

Alta das criptomoedas em janeiro eleva o otimismo de investidores (metamorworks/Getty Images)

Alta das criptomoedas em janeiro eleva o otimismo de investidores (metamorworks/Getty Images)

O ano de 2023 começou com otimismo no universo cripto. Apenas um mês depois das principais criptomoedas sinalizarem recuperação, o Índice de Medo e Ganância voltou a demonstrar sentimento de otimismo entre os investidores nesta quarta-feira, 1º.

Utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, o índice está em 56 pontos, ou seja, sinaliza “ganância”. O sentimento de ganância, oposto ao “medo”, quer dizer que a maioria dos investidores acredita que as criptomoedas podem continuar subindo no curto prazo.

Isso acontece pela primeira vez em quase dez meses. A última vez que o Índice de Medo e Ganância sinalizou “ganância”, foi em 5 de abril de 2022. Na época, fatores macroeconômicos como a inflação e a guerra entre Rússia e Ucrânia já afetavam o setor, mas os principais eventos negativos do “inverno cripto ainda não haviam ocorrido, como a queda da criptomoeda luna e a falência da corretora cripto FTX.

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Agora, em janeiro de 2023, o cenário já apresenta diferenças significativas. Os eventos negativos e seus impactos já foram mitigados e a macroeconomia sinaliza melhora, com o banco central americano aliviando a sua postura contra a inflação.

Nesta quarta-feira, inclusive, o Federal Reserve determinará o primeiro aumento na taxa de juro do país em 2023, que deve ser menor que os anteriores, segundo previsões de especialistas.

No último ano, os aumentos agressivos do Fed na taxa de juro dos EUA colaboraram significativamente para quedas na cotação das principais criptos, como o bitcoin, que teve o seu melhor janeiro desde 2013 neste início de ano.

“Sinalizações de uma política monetária mais branda não devem ser positivas apenas para o bitcoin, mas sim, para os ativos de risco como um todo, já que as altas de juros tem afetado também as bolsas ao redor do mundo”, explicou Thiago Rigo, analista da Titanium Asset Management.

“No entanto, um discurso mais agressivo do presidente do Fed não é descartado, já que o mercado apresentou um ralli de alta recentemente, apostando em uma flexibilização do Fed em relação à alta dos juros, o que não condiz com a realidade, já que o Fed ainda tem um trabalho longo pela frente”, concluiu o analista.

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