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FBI pode extraditar fundador da FTX em meio a investigações sobre falência

Sam Bankman-Fried também está sendo investigado por autoridades das Bahamas, país sede da exchange e onde ele estaria residindo

Sam Bankman-Fried está sendo investigado pelo FBI após a falência da corretora de criptoativos FTX (Getty Images/Reprodução)

Sam Bankman-Fried está sendo investigado pelo FBI após a falência da corretora de criptoativos FTX (Getty Images/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 09h59.

Sam Bankman-Fried, o fundador e ex-CEO da FTX, pode ser extraditado para os Estados Unidos a pedido do FBI para interrogatório como parte das investigações da agência sobre as causas da falência da exchange. A informação foi divulgada pela Bloomberg, mas a organização não se pronunciou ainda sobre a possibilidade.

O pedido teria sido feito pelas autoridades dos Estados Unidos às autoridades das Bahamas, onde Bankman-Fried possui uma casa e, segundo as últimas informações, está residindo até o momento.

(Mynt/Divulgação)

A investigação do FBI começou com o início da crise da FTX, que culminou na falência da segunda maior corretora de criptoativos do mundo. Agora, a agência quer entender o papel de Bankman-Fried nesse processo, com foco nas práticas do ex-CEO e da empresa.

Ainda de acordo com relatos obtidos pela Bloomberg, Sam Bankman-Fried está cooperando com as autoridades das Bahamas e teria prestado depoimento à polícia do país, onde a FTX é sediada.

Até o momento, nenhuma pessoa foi detida, mas as autoridades em ambos os países abriram processos de investigação que podem levar a denúncias contra o criador da FTX e outros funcionários da empresa ou pessoas envolvidas no caso.

Na última sexta-feira, 11, o empresário renunciou ao cargo de CEO da FTX. Já na terça-feira, 15, ele fez uma série de posts no Twitter em que se desculpou pela crise na exchange e disse que estava "contribuindo com o que posso" e se "reunindo pessoalmente com os reguladores".

SBF, como o ex-CEO é conhecido, também pode acabar enfrentando problemas jurídicos em outros países devido ao alcance global das operações da corretora, com clientes em diversos países sendo impactados pela falência.

A Agência de Investigação de Crimes Financeiros da Turquia anunciou nesta semana que também iniciou investigações sobre a falência da FTX e o papel de pessoas e instituições no caso, mas não deu mais detalhes até o momento.

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