Neste sábado, às 12h15 (horário de Brasília), a seleção brasileira de vôlei de quadra feminino disputará a medalha de bronze olímpica com a Turquia na Arena Paris Sul 1, em Paris.

Se conquistada, será a sexta medalha olímpica do time feminino de vôlei para o Brasil.

• 1996: bronze em Atlanta (EUA)
• 2000: bronze em Sidney, Austrália
• 2008: ouro em Pequim, China
• 2012: ouro em Londres, Reino Unido
• 2020: prata em Tóquio, Japão

Para José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei que liderou a seleção na conquista do ouro olímpico em 2008 e 2012, a disputa pela medalha de bronze tem muito valor para o time.

“A disputa da medalha de bronze para nós vale muito. Vale um ciclo, uma trajetória, uma caminhada de muitos treinos e campeonatos. Para nós é importante porque vamos representar o nosso país, a nossa bandeira e o nosso povo.”

O técnico reforça que foi dura a não classificação para a final, mas que seguirão firmes e fortes na busca desse bronze. “O jogo contra a Turquia sempre é um jogo difícil. Tem jogadoras importantes, afinal, era um time favorito e segue extremamente competente. Elas vão estar prontas e vamos ter que medir forças e suportar a pressão”, diz Zé Roberto.

Com ataque muito forte e um sistema defensivo também muito bom, a Turquia exigirá da seleção brasileira algumas estratégias para conquistar a medalha, afirma Zé Roberto.

“Vamos ter que cumprir um bom saque, ou seja, um saque agressivo. O nosso sistema defensivo também funciona muito bem, assim como os nossos contra-ataques. Então, será um jogo muito igual, mas logicamente vamos fazer força para vencer e levar essa medalha de bronze para casa.”

O que elas esperam?

Para Gabi, ponteira e capitã da seleção feminina de vôlei, o jogo que definirá o terceiro lugar do pódio olímpico é importantíssimo para o time. “Para nós é muito importante vencer esse jogo, é uma forma de coroar todo o nosso trabalho, tudo o que conquistamos e todo o esforço que tivemos durante esse ciclo”, afirma a atleta que fez o último treino nesta sexta-feira, 9.

“Agora estamos focadas, sabemos que precisamos dessa energia total, de um time muito unido, na mesma agressividade, na mesma entrega, para conseguirmos conquistar essa medalha para o Brasil”.

A derrota contra os EUA, que irá disputar o ouro com a Itália, foi doída, afirma a levantadora Roberta. “Foi difícil sofrer a derrota contra os Estados Unidos, mas a gente não quer sofrer duas derrotas. Será o nosso último jogo, um jogo importante, e portanto, queremos coroar com a medalha olímpica, que é o que a gente veio buscar.”