ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Brasil fecha parceria com o Reino Unido para investir R$ 6 bilhões em hubs de hidrogênio

O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com financiamento do fundo internacional Climate Investment Funds (CIF) e visa alavancar projetos de energia renovável no setor

O evento contou com a presença do  ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o CEO do CIF, Tariye Gbadegesin e a ministra do Clima pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Kerry McCarthy.  (Tauan Alencar / MME/Divulgação)

O evento contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o CEO do CIF, Tariye Gbadegesin e a ministra do Clima pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Kerry McCarthy.  (Tauan Alencar / MME/Divulgação)

share
Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 4 de outubro de 2024 às 12h56.

Última atualização em 4 de outubro de 2024 às 12h58.

Visando acelrar a descarbonização da indústria nacional apostando em energias renováveis, o Brasil anunciou uma parceria com o Climate Investment Funds (CIF) para investir R$ 6 bilhões em hubs voltados a alavancar projetos em hidrogênio de baixa emissão de carbono.

O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante uma reunião Ministerial de Energia Limpa e Missão Inovação em Foz do Iguaçu (PR). Na ocasião, também estavam presentes o CEO do CIF, Tariye Gbadegesin e a ministra do Clima pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Kerry McCarthy. 

Em nota, o ministro ressaltou a importância de mais uma parceria internacional -- desta vez com o Reino Unido -- e disse que os hubs devem integrar as etapas de produção, armazenagem e transporte do hidrogênio para conectar diferentes setores da economia. 

“Essa ação é parte fundamental do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), e está alinhada com o nosso plano de trabalho trienal 2023-2025. Queremos consolidar polos de hidrogênio de baixa emissão no Brasil até 2035, aproveitando nossa vasta riqueza de produtos energéticos e a criatividade da indústria", afirmou.

O programa, lançado em 2021, visa consolidar o Brasil como um dos líderes globais na produção e exportação de hidrogênio verde e um provedor de soluções para o mundo. Atualmente, o país já se destaca com quase 90% da matriz energética oriunda de fontes limpas, como a eólica e solar. Um dos grandes desafios para o hidrogênio, é obter escala e competitividade nas tecnologias.

O governo abriu uma chamada pública para buscar soluções que atendam aos critérios de elegibilidade, alinhadas com os objetivos de descarbonização de setores industriais do fundo internacional. As propostas selecionadas terão a oportunidade de compor o plano de investimentos do Brasil para acessar o financiamento. Os projetos podem contemplar desde a área de engenharia até a aquisição de equipamentos e capital de giro.

Acompanhe tudo sobre:Energia renovávelHidrogênio verdeInovaçãoTecnologiaSustentabilidadeClimaMudanças climáticas

Mais de ESG

Aneel: o que são as agências reguladoras e como funcionam

"Economia ilegal é a maior inimiga da biodiversidade", diz prefeito de Cali na COP16

COP16: Em abertura, André do Lago pede que economia seja aliada da natureza

"Dona" de Jericoacoara? Entenda imbróglio que ameaça área preservada do destino turístico