ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Aumento dos problemas de saúde está vinculado às mudanças climáticas, aponta estudo da The Lancet

Pesquisa destaca o aumento da taxa de mortalidade de pessoas acima de 65 anos devido ao calor

Homem caminha por lago seco ma cidade indiana de Bandai, em maio de 2022 (AFP)

Homem caminha por lago seco ma cidade indiana de Bandai, em maio de 2022 (AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 31 de outubro de 2024 às 10h22.

Tudo sobreMudanças climáticas
Saiba mais

As mudanças climáticas provocam cada vez mais problemas de saúde no mundo, como demonstra o aumento das mortes vinculadas ao calor, afirma um relatório anual de referência publicado pela revista médica The Lancet.

"Devido às rápidas mudanças climáticas, as pessoas em todo o mundo enfrentam ameaças sem precedentes a seu bem-estar, saúde e sobrevivência", resume o relatório elaborado por pesquisadores de várias universidades e agências ligadas à ONU.

Os autores destacam que as mudanças climáticas não são apenas uma ameaça a longo prazo, e sim que estão provocando problemas de saúde consideráveis, em alguns casos com consequências fatais.

O estudo destaca, por exemplo, que a taxa de mortalidade vinculada ao calor entre as pessoas com mais de 65 anos dobrou em 2023 na comparação com a média da década de 1990.

Além disso, as temperaturas elevadas geram outros problemas, como dificuldades para dormir ou o risco de insolação durante a prática de exercícios físicos.

O relatório também cita os riscos de fenômenos meteorológicos "extremos", como chuvas intensas que podem provocar inundações ou contaminar a água corrente.

Os pesquisadores explicam que não basta avaliar de maneira separada cada ameaça porque "provavelmente têm efeitos simultâneos e em cascata (...) que ameaçam de maneira desproporcional a saúde e a sobrevivência das pessoas".

O relatório menciona o nível sem precedentes das emissões de CO2 em 2023 e acusa os Estados e a indústria energética de prosseguirem com os investimentos excessivos em combustíveis fósseis.

"Se não atuarmos agora, o futuro será muito perigoso", declarou à AFP a cientista Marina Romanello, coordenadora do relatório. "O tempo perdido é pago em vidas humanas", alertou.

Acompanhe tudo sobre:ESGMudanças climáticas

Mais de ESG

Negociações estagnadas na reta final da COP16 da biodiversidade

Bonds de biodiversidade: Colômbia lança estratégia de financiamento para ecossistemas

Ana Paula Padrão deixa Masterchef para assumir projeto de educação para executivas

COP16: sete países anunciam US$ 163 milhões para Fundo Global de Biodiversidade