ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Ambev convidou mulheres a empreender e hub gerou R$ 620 mi; agora, quer mais empresas no jogo

Lançada há dois anos, iniciativa de inclusão produtiva gerou renda para 500 mil pessoas por meio de diferentes projetos. Com parceiros, meta é impactar 5 milhões até 2032

O primeiro projeto do hub foi o Bora Empreender com Comida, voltado ao empreendedorismo de mulheres vulneráveis na gastronomia  (Ambev/Divulgação)

O primeiro projeto do hub foi o Bora Empreender com Comida, voltado ao empreendedorismo de mulheres vulneráveis na gastronomia (Ambev/Divulgação)

share
Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 11h00.

Última atualização em 18 de setembro de 2024 às 17h56.

Rosa Santos, pernambucana, mãe e ativista ambiental, sempre soube que queria empreender, mas não sabia como – e muito menos por onde começar. Seu sonho era fazer tudo no quintal de casa, então ela começou a produzir alguns alimentos de forma artesanal. Em 2022, decidiu participar do Bora Empreender Com Comida, o primeiro projeto do Bora Hub, iniciativa da Ambev voltada a capacitar mulheres para que se tornem empreendedoras no universo da gastronomia. Assim nasceu o Cozinha Artezanal, negócio que produz pães, roscas salgadas e doces e até 'caldinhos'.

“Foi um divisor de águas na minha vida, uma virada de chave. Eu fazia produtos e vendia, mas não era um negócio profissional. Hoje estou totalmente diferente, me tornei uma empresa e tenho uma visão de futuro. Se tornou uma realidade e traz a segurança de um futuro melhor para mim e minha família”, disse Rosa, à EXAME, sobre sua participação no Bora.  

Lançado em 2022, o hub de inclusão produtiva da Ambev já impactou 500 mil brasileiros e tem como nova meta chegar a 5 milhões até 2032. Foram mais de 30 projetos implementados, com uma geração de R$ 620 milhões em renda durante os dois anos. Agora, o próximo passo da companhia é a expansão, entendendo que é preciso atuar junto a um grande ecossistema de parceiros, visando gerar mais oportunidades de renda, conexões e conhecimento. A nova etapa do Bora foi anunciada em evento da companhia na semana passada e convidou empresas de diversos setores a fazerem parte. 

Carla Crippa, vice-presidente de impacto e relações corporativas da Ambev, destacou à EXAME que a sustentabilidade não é parte da companhia, e sim é o próprio negócio, pensado com um olhar integrado entre os pilares sociais e ambientais. “Quando você pensa nos nossos produtos, nós dependemos de ter uma natureza saudável. A cadeia como um todo é ‘do campo ao copo’, é muito extensa e precisa ser resiliente”, disse. 

Dentro do pilar social, a executiva ressalta um olhar atento para a questão da desigualdade, desemprego e pobreza. “É aí que o Bora entra: neste território de gerar perspectivas melhores para as pessoas, mais renda, oportunidade, emprego e trabalho. No fim das contas, não existe uma solução única para os problemas sociais, é preciso entender as causas para poder endereçar”. Com esta premissa, o hub atua em vários campos e permite às empresas parceiras contribuírem com o que fizer mais sentido. São desde oferta de vagas, até cursos profissionalizantes, e projetos focados em áreas como economia criativa, gastronomia, tecnologia, agricultura e construção civil. 

“Só na Ambev, nós temos 1,2 milhão de pontos de venda como bares e restaurantes, que precisam de mão de obra qualificada e fornecedores. O ecossistema facilita e descentraliza os elos de conexão”, destacou Crippa. 

Junto com a Oppen social, o projeto desenvolveu uma métrica para medir o impacto do programa e a diferença entre os participantes nos quesitos renda e ocupação. Carlos Pignatari, diretor de impacto social da Ambev, complementou que o objetivo é sempre girar a economia – seja pelo empreendedorismo ou trabalho – e escalar. “Estamos sempre falando de conhecimento, por meio de formação, treinamento e mentoria, e também de grana e conexão”. 

Acompanhe tudo sobre:SustentabilidadeInclusão digitalTecnologiaEmpreendedorismoempreendedorismo-femininoESGAmbevConstruindo futuros

Mais de ESG

Aneel: o que são as agências reguladoras e como funcionam

"Economia ilegal é a maior inimiga da biodiversidade", diz prefeito de Cali na COP16

COP16: Em abertura, André do Lago pede que economia seja aliada da natureza

"Dona" de Jericoacoara? Entenda imbróglio que ameaça área preservada do destino turístico