Economia

Vendas reais no varejo brasileiro recuam 10,1% em março, mostra ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado acompanha as vendas de 1,4 milhão de comerciantes credenciados à empresa de meio de pagamentos

Os setores que apresentaram maiores desacelerações em relação ao ritmo de fevereiro foram Vestuário e Supermercados e Hipermercados (Diego Vara/Reuters)

Os setores que apresentaram maiores desacelerações em relação ao ritmo de fevereiro foram Vestuário e Supermercados e Hipermercados (Diego Vara/Reuters)

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Fabiane Stefano

Publicado em 16 de abril de 2021 às 10h40.

Última atualização em 17 de abril de 2021 às 13h16.

As vendas no varejo brasileiro caíram 10,1% em março frente ao mesmo período do ano passado, descontada a inflação, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que acompanha as vendas de 1,4 milhão de comerciantes credenciados à empresa de meio de pagamentos.

Em termos nominais, que espelham a receita observada pelo varejista, houve retração de 0,3%. Em fevereiro, houve queda real de 17,1% e declínio nominal de 9,9%.

De acordo com o chefe de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi, esse resultado não necessariamente está relacionado a uma melhora no Varejo, visto que, a partir de março de 2021 os meses usados como base de comparação foram impactados pela pandemia.

Os setores que apresentaram maiores desacelerações em relação ao ritmo de fevereiro foram Vestuário e Supermercados e Hipermercados, segundo o ICVA. Já Turismo e Transportes e Postos de Combustíveis registraram aceleração.

 

 

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