Economia

União Europeia altera lista de paraísos fiscais

A UE retirou três países e colocou outros três na lista de países que poderiam ser sancionados em caso de não cooperação

Bahrein, Ilhas Marshall e Santa Lúcia forma retiradas da lista (Francois Lenoir/Reuters)

Bahrein, Ilhas Marshall e Santa Lúcia forma retiradas da lista (Francois Lenoir/Reuters)

share
A

AFP

Publicado em 13 de março de 2018 às 14h45.

A União Europeia (UE) acrescentou nesta terça-feira (13) à sua lista de paraísos fiscais três novos territórios, os caribenhos São Cristóvão e Neves, Bahamas e as Ilhas Virgens dos Estados Unidos, indicou o Conselho da UE em nota.

A decisão foi adotada durante uma reunião dos ministros de Finanças europeus, que ainda vão acordar retirar outros três países - Bahrein, ilhas Marshall e Santa Lúcia - da lista jurisdições não cooperantes, adotada em 5 de dezembro de 2017.

As três localidades caribenhas se somam, assim, a Trinidade e Tobago, Guam, Palau, Samoa Americana e Namíbia. A lista engloba territórios considerados paraísos fiscais que, em caso de não cooperação, poderiam ser sancionados.

Ao criar essa ferramente de pressão para frear a evasão fiscal, a UE deixou em suspenso a inclusão de vários países caribenhos afetados pelos furacões em setembro de 2017, à espera de que normalizem sua situação e possam responder às preocupações europeias.

Outros quatro territórios caribenhos - Anguilla, Ilhas Virgens britânicas, Dominica e Antígua e Barbuda - passam, junto com os três países que saíram da lista negra, à "lista cinza", por aceitar compromissos com a UE que ficarão sob "monitoramento rigoroso".

A lista foi adotada como uma resposta ao recente escândalo dos "Panama Papers".

 

Acompanhe tudo sobre:Panama PapersParaísos fiscaisUnião Europeia

Mais de Economia

CMN autoriza renegociação de crédito rural no Rio Grande do Sul

Atividade econômica da Argentina tem queda interanual de 3,8% em agosto

TCU autoriza prorrogação do contrato de Guarulhos em troca de mais investimentos no aeroporto

Conflito pode reduzir PIB do Líbano em 9,2% neste ano, diz ONU