Economia

Trump expressa apoio a Macri em negociação com o FMI

A presidência argentina agradeceu o apoio do subsecretário do Tesouro americano e afirmou que Trump apoia as conversas com o FMI

Trump: Macri falou sobre o desafio da de reduzir o déficit fiscal da Argentina (Leah Millis/Reuters)

Trump: Macri falou sobre o desafio da de reduzir o déficit fiscal da Argentina (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 13h54.

Buenos Aires - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por telefone nesta segunda-feira com o colega argentino, Mauricio Macri, e "ratificou o apoio" às negociações que o país sul-americano mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para obter um crédito e atenuar a queda do peso.

"Macri agradeceu pelas demonstrações de apoio do subsecretário do Tesouro, David Malpass, e Trump ratificou o apoio às conversas com o Fundo", afirmou a presidência argentina em comunicado, no qual assinalou que foi Trump quem se "comunicou telefonicamente".

Na conversa, que durou dez minutos, o chefe de Estado argentino "compartilhou com o colega americano o desafio da Argentina de reduzir o déficit fiscal e o início das conversas com o FMI", acrescentou o texto.

Ambos os presidentes, que são conhecidos há décadas pela carreira como empresários, também dialogaram sobre outros temas da agenda global como o G20 - que a Argentina preside neste ano -, a Coreia do Norte e a situação da Venezuela.

Na semana passada, o subsecretário do Tesouro dos EUA para Assuntos Internacionais, David Malpass, reiterou o "contundente apoio" à agenda de "reformas orientadas para o mercado" da Argentina, depois de se reunir com o ministro de Fazenda, Nicolás Dujovne, e deu "boas-vindas" às negociações com o FMI.

Desde 25 de abril, o peso argentino se desvalorizou abruptamente pela forte alta de taxas nos Estados Unidos e pela consequente fuga de capital para esse país, o que transtornou fortemente os setores político, econômico e social argentinos e obrigou o governo a começar a negociar créditos com o FMI e outros órgãos multilaterais para atenuar as consequências.

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