Economia

Safra brasileira este ano deverá ser 8,6% maior à de 2014

Segundo estimativa do IBGE, safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser 8,6% superior à de 2014


	Entre as três principais safras de grãos, é esperado acréscimo na lavoura de soja de 11,9%
 (Divulgação via Fotos Públicas)

Entre as três principais safras de grãos, é esperado acréscimo na lavoura de soja de 11,9% (Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h18.

Rio de Janeiro - A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá ser, este ano, 8,6% superior à registrada em 2014, chegando a 210 milhões de toneladas.

O volume deverá superar em 16,7 milhões de toneladas o do ano anterior. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em agosto deste ano, é mais otimista do que a feita em julho, que previa safra de 209 milhões de toneladas para este ano.

Dos 26 principais produtos analisados pelo IBGE, 16 deverão ter aumento na produção, este ano. Entre as três principais safras de grãos, são esperados acréscimos nas lavouras de soja (11,9%), milho (6,5%) e arroz (3,6%).

Também são esperados crescimentos em lavouras como trigo em grão (17,1%), batata-inglesa 1ª safra (0,7%), batata-inglesa 2ª safra (0,2%), café em grão arábica (3,3%), cana-de-açúcar (2,5%), cebola (1,1%), cevada em grão (21,8%), laranja (9,3%) e mandioca (0,6%).

Dez produtos deverão ter queda na produção, entre eles, batata-inglesa 3ª safra (-12,9%), café em grão canephora (-18,7%), feijão em grão 1ª safra (-9,0%), feijão em grão 2ª safra (-4,3%) e feijão em grão 3ª safra (-5,4%).

A estimativa de agosto da área a ser colhida deve ser de 57,6 milhões de hectares este ano, ou seja, um aumento de 1,9% ante a área colhida em 2014 (56,5 milhões de hectares). A previsão é 0,2% inferior à feita em julho deste ano.

Nesta sexta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulga levantamento para a safra de grãos. A diferença entre os dados do IBGE e da Conab se deve aos períodos avaliados.

O instituto analisa a colheita de janeiro a dezembro, enquanto a Conab se baseia no ano-safra, que vai de agosto a julho do ano seguinte.

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