Economia

Presidente da Petrobras se diz surpresa por decisão argentina

"Temos relações muito positivas com a Argentina e estávamos avaliando oportunidades futuras para nossa permanência no país", afirmou a presidente da Petrobras

A província de Neuquén decretou na terça-feira o cancelamento da permissão que tinha concedido à Petrobras Energia (Roosewelt Pinheiro/ABr)

A província de Neuquén decretou na terça-feira o cancelamento da permissão que tinha concedido à Petrobras Energia (Roosewelt Pinheiro/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 16h25.

Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse em declarações publicadas nesta quarta-feira que a decisão do Governo da província argentina de Neuquén de cancelar uma concessão à empresa brasileira foi uma surpresa.

"Fui surpreendida com a notícia. Não esperávamos. Temos relações muito positivas com a Argentina e estávamos avaliando oportunidades futuras para nossa permanência no país", afirmou a presidente da Petrobras em declarações ao jornal "O Globo".

"Vou esperar até amanhã (hoje) para avaliar a situação e saber o que aconteceu", acrescentou a presidente da maior empresa brasileira ao ser informada sobre a decisão da província argentina.

A reação da Petrobras à perda da concessão se limitou até agora às declarações de Foster ao "O Globo", embora a assessoria de imprensa da companhia petrolífera afirme que a empresa está estudando a possível divulgação de um comunicado.

A província de Neuquén decretou na terça-feira o cancelamento da permissão que tinha concedido à Petrobras Energia, subsidiária da empresa na Argentina, para explorar a área de Veta Escondida.

O Ministério da Energia de Neuquén alegou em comunicado que Veta Escondida "permanece sem produção nem reservas comprovadas, e com investimentos insuficientes".

O Governo estadual, que está avaliando diferentes concessões para cancelar as que registram baixa produção ou falta de investimentos, já tinha retirado no mês passado as licenças da YPF, controlada pela espanhola Repsol, para operar em três áreas (Chihuido de La Salina, Portezuelo de las Minas e Don Ruiz). 

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