Economia

Apresentado por REPSOL SINOPEC

Os 20 anos de Repsol Sinopec no Brasil

Uma das maiores produtoras de petróleo celebra o aniversário de chegada ao país e já prevê os próximos 20 anos de atividades, com foco no gás natural

Empresa se tornou uma das quatro maiores produtoras de petróleo e gás no Brasil (Repsol/Acervo)

Empresa se tornou uma das quatro maiores produtoras de petróleo e gás no Brasil (Repsol/Acervo)

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O ano de 2012 entrou para a história da indústria de petróleo e gás no Brasil após a descoberta de uma das maiores reservas para exploração de gás natural, situada no pré-sal da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Essa descoberta, batizada de Pão de Açúcar, foi realizada pela Repsol Sinopec, entre muitos outros êxitos e conquistas nestes últimos 20 anos.

Desde que iniciou suas atividades, em novembro de 1997, a Repsol Sinopec se tornou uma das quatro maiores produtoras de petróleo e gás no Brasil, alcançando a marca de 103 407 barris por dia, como média mensal em agosto de 2017*. Além do compromisso com o país em diversos projetos de responsabilidade social, a empresa também vem ampliando suas atividades na área de pesquisa e desenvolvimento, superando o valor de 100 milhões de reais investidos até a presente data.

Veja os feitos da companhia na linha do tempo e as iniciativas em prol do meio ambiente

Gás natural

A Repsol Sinopec considera o desenvolvimento do mercado de gás natural, incluindo a contribuição da produção do projeto de Pão de Açúcar, como uma das partes mais relevantes para os próximos anos. É estratégico para a diversificação da matriz energética brasileira e chave para a transição para uma economia de baixo carbono. A empresa vem participando das discussões no âmbito do programa Gás para Crescer, lançado em outubro de 2016 pelo Ministério de Minas e Energia, com especial atenção para as propostas do novo marco regulatório que será divulgado nas próximas semanas. A empresa tem como seu principal acionista o Grupo Repsol, com reconhecida experiência internacional e expertise nesse setor – atualmente, por exemplo, é o maior exportador de gás da Bolívia.

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Continuaremos a investir no país

Leia a entrevista com Leonardo Junqueira, CEO da Repsol Sinopec Brasil

Como o senhor projeta a atuação da Repsol no Brasil para os próximos 20 anos?

Temos um histórico de grandes investimentos no Brasil. Construímos uma carteira bastante equilibrada entre ativos em produção, desenvolvimento e exploração. Hoje temos uma produção média próxima aos 100 000 boe/dia e contamos com todos os requisitos para manter esse patamar durante os próximos anos. Continuaremos a investir no país, buscando a eficiência na gestão de nossos ativos. Temos projetos importantes em nossa carteira, que são de amadurecimento de longo prazo e entrarão em produção na próxima década, com muitos anos pela frente. Entre eles, o bloco BM-C-33, mais conhecido como Pão de Açúcar, um projeto robusto, com capacidade para ser uma das principais fontes de fornecimento de gás do país, além de blocos em fase de exploração, com grande potencial, como a avaliação da descoberta de Sagitário, na Bacia de Santos. Para os próximos anos, a companhia aposta principalmente no desenvolvimento do mercado de gás natural, com a possibilidade de aumento da demanda do produto para geração de energia. A Repsol Sinopec detém 35% do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, em parceria com a Statoil (operadora com 35%) e a Petrobras (30%). O bloco tem grande potencial para produção do insumo, com capacidade para suprir aproximadamente metade da capacidade do Gasbol (30 milhões de m³/d) por muitos anos.

Quais são os principais desafios que o mercado de gás e petróleo vai enfrentar no mundo nos próximos anos?

O setor energético mundial passa por uma transição em relação ao consumo de combustíveis fósseis e o crescimento do uso de fontes renováveis de energia.

Neste contexto, o gás natural assume um papel importante porque é um combustível de transição para uma matriz de baixo carbono. É um insumo que tem aplicações nas indústrias química e automotiva (combustível), no comércio, no uso doméstico, além de aproveitamento na geração de energia elétrica em usinas termoelétricas. Uma das maiores referências em linha com esse tema é o informe (Catalyst for Change) publicado há poucos dias pela OGCI, organização em prol de iniciativas climáticas, dos principais líderes da indústria de petróleo de gás do mundo, e da qual o Grupo Repsol faz parte.

Qual a importância do Brasil para a Repsol?

O Brasil tem uma posição estratégica no grupo Repsol. Dois projetos localizados no país estão entre os principais do Grupo Repsol. O bloco BM-C-33, na Bacia de Campos – onde estão as descobertas de Pão de Açúcar, Seat e Gávea –, e a descoberta de Sagitário, ainda em fase de avaliação, na Bacia de Santos. Hoje a nossa produção de óleo e gás corresponde a aproximadamente 7% da produção do grupo, um resultado significativo se levar em consideração que a Repsol atua em mais de 35 países na Europa, África, Ásia, América do Norte e América Latina. É importante destacar que a Repsol Sinopec Brasil completa 20 anos no país, num momento em que a indústria de óleo e gás começa a apresentar sinais de retomada, também em consequência das mudanças regulatórias lideradas nos últimos meses pelo Ministério de Minas e Energia e pela ANP. Acreditar no Brasil, incluindo a fortaleza das suas instituições, a parceria histórica que construímos com a Petrobras e a segurança e o desenvolvimento profissional dos nossos colaboradores, foi decisivo durante todos esses anos para o nosso sucesso.

Qual a importância estratégica do gás para o Brasil?

Acreditamos que o gás natural é uma das principais soluções para garantir a segurança que o setor energético brasileiro necessita, por meio da geração térmica adequadamente equilibrada com a nossa matriz energética já existente. Quando comparamos com outros países, incluindo informações como número de clientes industriais, residências, dados estatísticos de consumo per capita, tamanho das infraestruturas de distribuição e transporte, não temos dúvida do potencial de crescimento do gás natural nos próximos anos.

*Boletim Mensal de Produção de Petróleo e Gás, ANP.

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