Economia

Obama apresentará nova ação na OMC contra a China

Com a decisão, o presidente americano reage às acusações do rival republicano nas eleições, Mitt Romney, de que é muito tímido com Pequim


	Fábrica em Chang'an, Pequim, na China: Obama afirmará que as práticas chinesas no setor automotivo colocam as montadoras americanas em desvantagem
 (AFP)

Fábrica em Chang'an, Pequim, na China: Obama afirmará que as práticas chinesas no setor automotivo colocam as montadoras americanas em desvantagem (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 08h24.

Washington - O presidente americano Barack Obama apresentará uma nova ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios da China aos automóveis, em uma reação às acusações do rival republicano na disputa eleitoral, Mitt Romney, de que é muito tímido com Pequim.

Obama fará o anúncio no estado de Ohio e afirmará que as práticas chinesas no setor automotivo colocam as montadoras americanas em desvantagem, informou uma fonte da Casa Branca.

"A administração Obama iniciará uma ação contra a China na OMC por subsidiar ilegalmente exportações nos setores automotivo de autopeças", disse a fonte, que pediu anonimato.

O anúncio será visto como altamente político, já que Ohio é um estado chave para a eleição de 6 de novembro, uma área com muitos trabalhadores da indústria automotiva.

Obama sempre recorda sua decisão de ter oferecido um resgate às montadoras americanas em 2009 - ação que teve a oposição de Romney -, no momento em que sua campanha tenta conquistar um estado considerado vital na disputa eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAutoindústriaBarack ObamaChinaEstados Unidos (EUA)IndústriaIndústrias em geralOMC – Organização Mundial do ComércioPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

Veja como a semana de quatro dias transformou a economia de um país. Saiba qual

Petrobras vai retomar fábrica de fertilizantes parada desde 2014; investimento é de R$ 3,5 bilhões

Governo prorroga isenção de impostos para importação de remédios

FMI pede que se evite o 'círculo vicioso de baixo crescimento' na América Latina