Economia

Insegurança jurídica gera dificuldade de investimentos no país, diz Maia

"Danos à economia serão menores à medida que o Judiciário conseguir avançar para evitar os litígios", disse o presidente da Câmara

Rodrigo Maia: "Se o crédito não chegar, os problemas no Judiciário, sobretudo com as pequenas e médias empresas, serão maiores, pois os conflitos irão parar lá" (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: "Se o crédito não chegar, os problemas no Judiciário, sobretudo com as pequenas e médias empresas, serão maiores, pois os conflitos irão parar lá" (Adriano Machado/Reuters)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2020 às 12h36.

Última atualização em 29 de junho de 2020 às 16h33.

"Insegurança jurídica gera dificuldade de investimentos no País" disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta segunda-feira, 29, na live a "Importância do Poder Judiciário na retomada da economia", que tem a participação, dentre outros, do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF). Maia disse que é preciso união de todos os entes federativos para superar a atual crise.

O presidente da Câmara falou que pessoalmente está pessimista com relação ao segundo semestre, porque vai faltar emprego, renda e dificuldade na retomada dos investimentos e será fundamental saber como o Judiciário irá organizar essa questão. "É preciso construir o caminho em conjunto, mas o Judiciário terá papel fundamental. Os danos à economia serão menores à medida que o Judiciário conseguir avançar para evitar os litígios", destacou.

 

Maia voltou a dizer que as medidas relacionadas ao crédito não chegaram àqueles que mais precisavam, citando as micro, pequenas e médias empresas. "Se o crédito não chegar, os problemas no Judiciário, sobretudo com as pequenas e médias empresas, serão maiores, pois os conflitos irão parar lá", disse.

E reiterou que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio, citando os bancos, para que a queda na economia não seja maior do que a projetada atualmente. "É importante que os bancos tenham participação maior na elaboração de leis", defendeu.

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