Economia

EUA espera apoio à indicação de Kim para o Banco Mundial

Jim Yong Kim, americano-coreano e especialista em saúde, é conhecido por sua luta contra a Aids e por levar assistência médica aos pobres

A hegemonia de Washington sobre o Banco Mundial é contestada pela primeira vez por candidatos de economias emergentes (Win McNamee/Getty Images)

A hegemonia de Washington sobre o Banco Mundial é contestada pela primeira vez por candidatos de economias emergentes (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2012 às 18h35.

Washington - Jim Yong Kim, o indicado dos Estados Unidos para presidir o Banco Mundial, vai receber amplo apoio internacional, apesar das candidaturas sem precedentes dos países emergentes, disse em entrevista o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.

A hegemonia de Washington sobre o Banco Mundial é contestada pela primeira vez por candidatos de economias emergentes. Dois respeitados economistas diplomatas, o ministro das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, e o ex-ministro das Finanças da Colômbia José Antonio Ocampo foram indicados.

Kim, americano-coreano e especialista em saúde, é conhecido por sua luta contra a Aids e por levar assistência médica aos pobres. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o indicou para o cargo na sexta-feira.

"O presidente queria um candidato que pudesse reunir apoio internacional amplo", disse Geithner à Reuters, numa entrevista divulgada neste sábado. "Isso é muito importante, porque nós não tomamos essa decisão sozinhos." Geithner disse que as candidaturas dos países emergentes não foram uma surpresa. "Esperávamos que isso ocorresse, e achamos que é isso é bom para a instituição. Mas posso dizer que pelas minhas conversas Kim vai ter amplo apoio." (Reportagem de Lesley Wroughton)

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialEconomistasEstados Unidos (EUA)Países ricosTimothy Geithner

Mais de Economia

Veja como a semana de quatro dias transformou a economia de um país. Saiba qual

Petrobras vai retomar fábrica de fertilizantes parada desde 2014; investimento é de R$ 3,5 bilhões

Governo prorroga isenção de impostos para importação de remédios

FMI pede que se evite o 'círculo vicioso de baixo crescimento' na América Latina