Economia

China deve ser maior importador de açúcar bruto em 2015/2016

Segundo a Copersucar, a China provavelmente ultrapassará a Indonésia e se tornará o maior importador de açúcar bruto em 2015/2016, devido à crescente demanda


	Indústria de açúcar: demanda provavelmente elevará a importação de açúcar bruto pelo país para entre 4 milhões e 5 milhões de toneladas, diz Copersucar
 (Prashanth Vishwanathan/Bloomberg)

Indústria de açúcar: demanda provavelmente elevará a importação de açúcar bruto pelo país para entre 4 milhões e 5 milhões de toneladas, diz Copersucar (Prashanth Vishwanathan/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 20h00.

Londres - A China provavelmente ultrapassará a Indonésia e se tornará o maior importador global de açúcar bruto em 2015/2016, devido à crescente demanda chinesa, disse o presidente da fornecedora brasileira Copersucar, Paulo Roberto Souza, nesta sexta-feira.

O executivo afirmou que a expectativa de uma forte demanda chinesa, quando a produção doméstica está limitada pela falta de chuvas, provavelmente elevará a importação de açúcar bruto pelo país para entre 4 milhões e 5 milhões de toneladas em 2015/2016.

Falando nos bastidores de uma conferência sobre açúcar e etanol, organizada pela consultoria Datagro, Souza acrescentou em uma entrevista que ele não acredita que a fraca moeda rúpia limite as importações de açúcar bruto pela Indonésia.

Souza também afirmou que acredita que a demanda por etanol no Brasil deve crescer, devido ao aumento da competitividade em relação à gasolina nas bombas e defendeu a aplicação de políticas que favoreçam a produção do etanol. O presidente da Copersucar afirmou que a nova capacidade de produção de açúcar e etanol no Brasil deve ser influenciada principalmente por aumentos na demanda por etanol.

Souza falou que, enquanto nos últimos anos a disponibilidade crescente de cana tenha encontrado crescimento na demanda por etanol, gargalos podem surgir devido a uma estagnação na capacidade produtiva, após o fechamento de algumas usinas nos últimos anos por grandes dívidas.

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