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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - Para que o Brasil sustente uma posição de liderança no cenário internacional, é preciso investir em transparência, ética e prestação de contas dos órgãos governamentais, segundo o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage.
Na abertura da Conferência Mundial sobre Transparência, Ética e Prestação de Contas dos Poderes Judiciários, hoje (4), em Brasília, o ministro destacou ações dos Três Poderes nesse sentido.
Recentemente foi aprovado na Câmara um projeto que prevê acesso a lista de documentos secretos de órgãos públicos, além do Ficha Limpa que deve melhorar nossos padrões de moralidade. Já no Judiciário, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) é referência por conta da informatização plena dos processos, disse.
Com a presença de magistrados e pesquisadores do Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e da Costa Rica, a conferência serve para que os participantes conheçam modelos de modernização judiciária aplicados em outros países e avaliem a possibilidade de levá-los para suas realidades. "Não precisamos mais pensar em vetor de conhecimento que venha do (Hemisfério) Norte, mas no conhecimento Sul- Sul e, eventualmente na troca Sul-Norte", disse o vice-presidente do Banco Mundial, Otaviano Canuto.
Na abertura do encontro, ocorreu também a entrega do Prêmio Innovare, que reconhece iniciativas que modernizem e agilizem o Judiciário. Em sete edições, é a primeira vez que concorrem outros países, além do Brasil. O projeto vencedor foi o Modelo de Gestão do Despacho Judicial Penal de La Vega, da República Dominicana.
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