Chile: o governo, por sua vez, está tentando reanimar a economia (Naxsquire/WikimediaCommons)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2014 às 16h16.
Santiago - O crescimento da economia do Chile será mais fraco do que o esperado neste ano e no médio prazo, uma vez que o investimento recuou drasticamente, disse o banco central do país.
O presidente do Banco Central do Chile, Rodrigo Vergara, disse nesta quarta-feira que a economia vai ter expansão entre 1,75% e 2,25% neste ano, abaixo da previsão anterior de 2,5% a 3,5%.
Vergara acrescentou que o crescimento no médio prazo deve ficar entre 4,0% e 4,5%, ante uma previsão anterior de 5,0%. A economia do Chile cresceu 4,1% no ano passado.
A economia perdeu ritmo à medida que os investidores passaram a deixar o setor de mineração e os consumidores evitaram gastos, dizem os economistas. Vergara afirmou que a redução dos investimentos no setor de mineração e energia neste ano "foi maior do que o estimado".
O governo, por sua vez, está tentando reanimar a economia. Vergara disse em discurso ao Congresso que o banco central vai manter a flexibilização da política monetária, ressaltando expectativas de que a taxa básica de juros vai cair para cerca de 3,0% até o final do ano, de 3,5% agora.
Ele acrescentou que esse estímulo deve ser suficiente para garantir uma recuperação gradual da economia, especialmente no final do ano.
O banco central tem reduzido a sua taxa ao cortar 150 pontos base desde o ano passado, para 3,5% atualmente.
O presidente do banco central também previu que a inflação ficará acima de 4,0% este ano, mas começará um declínio rápido em direção a 3,0%, que é meta do banco central.
Fonte: Dow Jones Newswires.