Retomada, desafios e oportunidades
Cresce otimismo entre recrutadores e profissionais, o que pode indicar uma retomada, seguida de novos desafios e oportunidades
patalv01
Publicado em 24 de novembro de 2017 às 07h00.
Última atualização em 24 de novembro de 2017 às 07h00.
A chegada do fim do ano e as expectativas em torno de um 2018 mais positivo reforçam o otimismo com relação à economia e ao mercado de trabalho. O Índice de Confiança Robert Half (ICRH) dobra quando se trata de perspectivas futuras, na comparação com as perspectivas atuais, mantendo a tendência de melhoria.
O avanço do otimismo dos recrutadores pode indicar projetos saindo da gaveta e a necessidade de novas contratações. Para os empregados, no mesmo sentido, o aumento da confiança indica a percepção de uma retomada, que pode significar novos desafios e oportunidades.
Desemprego em queda
Dados da PNAD do IBGE mostram queda nas taxas de desemprego da população em geral no 3º trimestre do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Se analisarmos apenas os chamados profissionais qualificados, aqueles com 25 anos ou mais e com ensino superior, a taxa de desemprego é 7 p.p. abaixo da registrada na população (5,4% contra 12,4%) e também existe uma tendência de queda desde o início do ano, o que reforça o alerta para as empresas e corrobora a recomendação de tomar a dianteira e acelerar os processos de contratação. Isso porque, ao que tudo indica, no curto prazo os bons profissionais devem estar menos disponíveis.
Fica, também, um aviso: a inflação salarial, que pode acontecer em cenários assim, ainda não foi sentida, mas essa onda de otimismo pode, em breve, afetar o salário de entrada desses profissionais.
O que fazer?
Desta forma, fica mantida a recomendação para as empresas olharem para dentro de casa e analisarem quem são seus profissionais-chave em sua estrutura e na linha de sucessão. É o momento de alinhar as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e focar na retenção desses profissionais. Lembre-se: com a indicação de aumento da competição por talentos, o risco desses profissionais serem abordados de maneira mais agressiva pelo mercado aumenta.
Para os profissionais, vale a dica de ficar atento aos movimentos do mercado e às oportunidades.
Planejamento
Nesta época do ano, é importante estar atento aos planos de contratação. Quem precisa reforçar a equipe já para o início de 2018, é melhor começar desde já o processo. O planejamento não só facilita a busca pelo candidato ideal como também permite às empresas já trabalharem em prol de resultados desde o início do ano. Não deixe que os 12 meses que você tem para cumprir as metas se transformem em 10 por conta da falta de pessoas chave na equipe.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
A chegada do fim do ano e as expectativas em torno de um 2018 mais positivo reforçam o otimismo com relação à economia e ao mercado de trabalho. O Índice de Confiança Robert Half (ICRH) dobra quando se trata de perspectivas futuras, na comparação com as perspectivas atuais, mantendo a tendência de melhoria.
O avanço do otimismo dos recrutadores pode indicar projetos saindo da gaveta e a necessidade de novas contratações. Para os empregados, no mesmo sentido, o aumento da confiança indica a percepção de uma retomada, que pode significar novos desafios e oportunidades.
Desemprego em queda
Dados da PNAD do IBGE mostram queda nas taxas de desemprego da população em geral no 3º trimestre do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Se analisarmos apenas os chamados profissionais qualificados, aqueles com 25 anos ou mais e com ensino superior, a taxa de desemprego é 7 p.p. abaixo da registrada na população (5,4% contra 12,4%) e também existe uma tendência de queda desde o início do ano, o que reforça o alerta para as empresas e corrobora a recomendação de tomar a dianteira e acelerar os processos de contratação. Isso porque, ao que tudo indica, no curto prazo os bons profissionais devem estar menos disponíveis.
Fica, também, um aviso: a inflação salarial, que pode acontecer em cenários assim, ainda não foi sentida, mas essa onda de otimismo pode, em breve, afetar o salário de entrada desses profissionais.
O que fazer?
Desta forma, fica mantida a recomendação para as empresas olharem para dentro de casa e analisarem quem são seus profissionais-chave em sua estrutura e na linha de sucessão. É o momento de alinhar as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e focar na retenção desses profissionais. Lembre-se: com a indicação de aumento da competição por talentos, o risco desses profissionais serem abordados de maneira mais agressiva pelo mercado aumenta.
Para os profissionais, vale a dica de ficar atento aos movimentos do mercado e às oportunidades.
Planejamento
Nesta época do ano, é importante estar atento aos planos de contratação. Quem precisa reforçar a equipe já para o início de 2018, é melhor começar desde já o processo. O planejamento não só facilita a busca pelo candidato ideal como também permite às empresas já trabalharem em prol de resultados desde o início do ano. Não deixe que os 12 meses que você tem para cumprir as metas se transformem em 10 por conta da falta de pessoas chave na equipe.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half