Precisamos de um Dia do Cliente?
O dia do cliente cumpre um papel de construção de relacionamento ou serve apenas como mais uma data comercial para alavancar vendas? Dá pra equilibrar isso?
Marcio Oliveira
Publicado em 13 de setembro de 2021 às 10h00.
No próximo dia 15/09 iremos “comemorar” o Dia do Cliente. A data foi criada oficialmente aqui no Brasil em 2003 pelo gaúcho João Carlos Rego que conta aqui como a ideia nasceu.
Em tese, este é um dia para as empresas se lembrarem como os clientes são importantes e para reconhecê-los por isso. Também é uma data muito usada no calendário promocional para realizar ofertas e tentar cravar uma venda para bater as metas. A história conta que esta data foi criada com estes dois objetivos, mas será que estamos realmente usando-a de maneira correta, ou melhor, será que precisamos mesmo de uma data específica para as empresas se lembrarem do seu cliente?
Gosto fazer a analogia da relação entre uma empresa e um cliente com o casamento e, da mesma forma um casamento não vive apenas de grandes eventos, ou seja, não adianta uma grande comemoração para se lembrar do aniversário da esposa/esposo se durante o resto do ano não existir nenhum outra demonstração de amor, de nada adianta uma empresa querer se lembrar de seu cliente apenas em alguma data especial como o aniversário ou mesmo o dia do cliente, ainda mais se esta lembrança for motivada por um interesse unilateral, que é a venda em si.
Sempre falo que a construção de um bom relacionamento entre empresa e cliente leva tempo e dá trabalho, também como em um casamento. Isso significa que a paciência é um ótimo fator de bons resultados a longo prazo, mas infelizmente, paciência é um atributo em extinção em grande parte das empresas e falar em resultados em longo prazo pode ser quase que um pecado capital no meio corporativo.
Mas enquanto este tipo de pensamento corporativo não for verdadeiramente reconhecido e as empresas não se sentirem incomodadas com ele, no fundo, nada disso importará de verdade, nem mesmo se uma empresa se lembrou do seu cliente no dia dele com gratidão ou com interesse comercial.
A pandemia nos despertou para várias mudanças e já está mais do que na hora das empresas começarem a olhar para o seu relacionamento com seus clientes com um olhar de mais empatia e paciência e não apenas com o olhar do lucro alto a qualquer custo.
Aliás, lucro alto é sempre bem-vindo e pode ser alcançado, mas nunca a qualquer custo, porque assim, o lucro de um vai sempre trazer escondido o prejuízo de outro.
No próximo dia 15/09 iremos “comemorar” o Dia do Cliente. A data foi criada oficialmente aqui no Brasil em 2003 pelo gaúcho João Carlos Rego que conta aqui como a ideia nasceu.
Em tese, este é um dia para as empresas se lembrarem como os clientes são importantes e para reconhecê-los por isso. Também é uma data muito usada no calendário promocional para realizar ofertas e tentar cravar uma venda para bater as metas. A história conta que esta data foi criada com estes dois objetivos, mas será que estamos realmente usando-a de maneira correta, ou melhor, será que precisamos mesmo de uma data específica para as empresas se lembrarem do seu cliente?
Gosto fazer a analogia da relação entre uma empresa e um cliente com o casamento e, da mesma forma um casamento não vive apenas de grandes eventos, ou seja, não adianta uma grande comemoração para se lembrar do aniversário da esposa/esposo se durante o resto do ano não existir nenhum outra demonstração de amor, de nada adianta uma empresa querer se lembrar de seu cliente apenas em alguma data especial como o aniversário ou mesmo o dia do cliente, ainda mais se esta lembrança for motivada por um interesse unilateral, que é a venda em si.
Sempre falo que a construção de um bom relacionamento entre empresa e cliente leva tempo e dá trabalho, também como em um casamento. Isso significa que a paciência é um ótimo fator de bons resultados a longo prazo, mas infelizmente, paciência é um atributo em extinção em grande parte das empresas e falar em resultados em longo prazo pode ser quase que um pecado capital no meio corporativo.
Mas enquanto este tipo de pensamento corporativo não for verdadeiramente reconhecido e as empresas não se sentirem incomodadas com ele, no fundo, nada disso importará de verdade, nem mesmo se uma empresa se lembrou do seu cliente no dia dele com gratidão ou com interesse comercial.
A pandemia nos despertou para várias mudanças e já está mais do que na hora das empresas começarem a olhar para o seu relacionamento com seus clientes com um olhar de mais empatia e paciência e não apenas com o olhar do lucro alto a qualquer custo.
Aliás, lucro alto é sempre bem-vindo e pode ser alcançado, mas nunca a qualquer custo, porque assim, o lucro de um vai sempre trazer escondido o prejuízo de outro.