ESG e a relação com os clientes
A grande oportunidade para a empresa resgatar verdadeiramente o seu propósito nobre e gerar um valor sustentável para o seu negócio e para os seus clientes.
Marcio Oliveira
Publicado em 27 de junho de 2022 às 10h00.
Por Márcio Oliveira
Creio que o conceito do ESG, sigla que define as práticas de uma empresa em relação às questões ambientais, sociais e de governança, já está mais do que consolidado no mercado e muitas empresas, principalmente as grandes, já estão tentando incorporar isso no seu dia a dia. Não é fácil, claro, há muito o que aprender e um grande caminho ainda precisa ser percorrido, mas muitas empresas já começaram.
Mas será que ESG e relacionamento com os clientes têm algo em comum? Digo que sim e muito mais do que as empresas imaginam. Se é esperado agora que as empresas entendam o seu papel na sociedade de uma maneira mais ampla do que apenas vender e ter lucro, então é claro que isso também impactará diretamente a sua forma de se relacionar com seus diversos públicos.
Só que somado a isso tudo, o comportamento de consumo das pessoas também está mudando muito rapidamente, seja por conta da pandemia, da evolução tecnológica ou mesmo dos impactos geracionais. Uma pesquisa da agência Union+Webster, divulgado pela FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), mostrou que 87% da população brasileira prefere consumir de empresas sustentáveis e 70% disseram que não se importariam em pagar um pouco mais por isso.
Mas como unir então as práticas ESG e mostrar isso ao consumidor? Com certeza não será apenas com comunicação.
Esta é a hora e a grande oportunidade para as empresas resgatarem verdadeiramente os seus propósitos nobres e, através deles, construírem práticas sólidas de ESG e assim gerarem valor para seus clientes.
Sim, tudo deve começar no propósito, porque ele é uma decisão de modelo de negócio e não apenas uma estratégia pontual. O propósito não nasce de uma campanha de comunicação e nem o ESG é sustentado por discursos ou frases bonitas, e nada disso vai mais ajudar as empresas a conquistarem e manterem clientes.
Por isso, talvez a grande e mais difícil escolha que muitas empresas precisarão fazer para sobreviverem nos próximos anos será, por causa do propósito nobre, a de mudança dos seus modelos de negócios.
Por Márcio Oliveira
Creio que o conceito do ESG, sigla que define as práticas de uma empresa em relação às questões ambientais, sociais e de governança, já está mais do que consolidado no mercado e muitas empresas, principalmente as grandes, já estão tentando incorporar isso no seu dia a dia. Não é fácil, claro, há muito o que aprender e um grande caminho ainda precisa ser percorrido, mas muitas empresas já começaram.
Mas será que ESG e relacionamento com os clientes têm algo em comum? Digo que sim e muito mais do que as empresas imaginam. Se é esperado agora que as empresas entendam o seu papel na sociedade de uma maneira mais ampla do que apenas vender e ter lucro, então é claro que isso também impactará diretamente a sua forma de se relacionar com seus diversos públicos.
Só que somado a isso tudo, o comportamento de consumo das pessoas também está mudando muito rapidamente, seja por conta da pandemia, da evolução tecnológica ou mesmo dos impactos geracionais. Uma pesquisa da agência Union+Webster, divulgado pela FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), mostrou que 87% da população brasileira prefere consumir de empresas sustentáveis e 70% disseram que não se importariam em pagar um pouco mais por isso.
Mas como unir então as práticas ESG e mostrar isso ao consumidor? Com certeza não será apenas com comunicação.
Esta é a hora e a grande oportunidade para as empresas resgatarem verdadeiramente os seus propósitos nobres e, através deles, construírem práticas sólidas de ESG e assim gerarem valor para seus clientes.
Sim, tudo deve começar no propósito, porque ele é uma decisão de modelo de negócio e não apenas uma estratégia pontual. O propósito não nasce de uma campanha de comunicação e nem o ESG é sustentado por discursos ou frases bonitas, e nada disso vai mais ajudar as empresas a conquistarem e manterem clientes.
Por isso, talvez a grande e mais difícil escolha que muitas empresas precisarão fazer para sobreviverem nos próximos anos será, por causa do propósito nobre, a de mudança dos seus modelos de negócios.