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2023 já começou!

Não espere o carnaval passar para tomar decisões e vencer a crise.

(QuidSi/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 14h42.

Por Márcio Oliveira

Quero começar este artigo deixando um pouco de lado o nosso tema principal aqui na coluna, que é o relacionamento com clientes, para trazer uma reflexão sobre os nossos comportamentos como pessoas e como empresas nesta época do ano.

Não tem jeito, sempre que um ano novo começa, todos nós nos enchemos de esperanças de que ele será melhor do que o ano anterior e, considerando os três últimos anos que vivemos, esperança muitas vezes parece que é só o que nos resta mesmo.

Mas o brasileiro tem alguns costumes que considero muito estranhos, apesar de ser brasileiro também. Um deles é a mania de falar que o ano novo por aqui só começa mesmo depois do carnaval e, desta vez, reforçando que além do carnaval, tem que esperar também como serão os primeiros meses do novo governo e se a pandemia não voltará com força, entre outras coisas.

Tem gente que chama isso de espera planejada, mas para mim é apenas procrastinação. E tenho reparado ultimamente que este comportamento tem começado a se refletir também nas atitudes de algumas empresas. Sim, como eu disse, os últimos três anos não foram fáceis para ninguém, com crises internas e externas que parecem que ainda ficarão vivas por mais algum tempo.

Mas vejo também este período todo como uma oportunidade de muito aprendizado e reflexão. Com as crises, entendo que não adiantou muito o desespero de algumas grandes empresas para aumentarem ou até mesmo manterem as vendas, pois elas não aconteceram como se esperavam.

Aquelas grandes empresas que perceberam logo este cenário, tiveram a oportunidade de gastar boa parte de sua energia no período refletindo sobre o seu modelo de negócio, inclusive. Com certeza esta não foi uma escolha fácil para elas, mas vejo como a melhor escolha que uma empresa que olha sempre para o futuro e pensa no longo prazo poderia fazer.

E entendo que este comportamento serve também para médias e pequenas empresas. Claro que para muitas delas, garantir a sobrevivência dos negócios em momentos de crise é mais importante, afinal, para elas não haverá longo prazo se não cuidarem do curto prazo. E pudemos acompanhar muitas empresas fechando de 2020 para cá.

Mas, se sobrevivemos e conseguimos entrar com nosso negócio (não importa o tamanho) em 2023, então é hora de aprendermos com a experiência, olharmos para frente, fazermos as escolhas e agirmos logo. Ou seja, mesmo quem pensa no longo prazo, precisa tomar atitudes concretas também no curto e médio prazo. Se em 2022 sua empresa ficou esperando o cenário melhorar depois do carnaval, depois da pandemia, depois das eleições ou depois da copa, em 2023 não perca mais tempo.

Não esqueça que a crise ainda não passou e não sabemos quando passará, por isso não deixe que ela seja o único fator a direcionar as decisões da empresa. Se não é possível “vender lenço em velório”, pense em como sua empresa pode começar a vencer a crise desde já.

Não espere o carnaval passar!

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Por Márcio Oliveira

Quero começar este artigo deixando um pouco de lado o nosso tema principal aqui na coluna, que é o relacionamento com clientes, para trazer uma reflexão sobre os nossos comportamentos como pessoas e como empresas nesta época do ano.

Não tem jeito, sempre que um ano novo começa, todos nós nos enchemos de esperanças de que ele será melhor do que o ano anterior e, considerando os três últimos anos que vivemos, esperança muitas vezes parece que é só o que nos resta mesmo.

Mas o brasileiro tem alguns costumes que considero muito estranhos, apesar de ser brasileiro também. Um deles é a mania de falar que o ano novo por aqui só começa mesmo depois do carnaval e, desta vez, reforçando que além do carnaval, tem que esperar também como serão os primeiros meses do novo governo e se a pandemia não voltará com força, entre outras coisas.

Tem gente que chama isso de espera planejada, mas para mim é apenas procrastinação. E tenho reparado ultimamente que este comportamento tem começado a se refletir também nas atitudes de algumas empresas. Sim, como eu disse, os últimos três anos não foram fáceis para ninguém, com crises internas e externas que parecem que ainda ficarão vivas por mais algum tempo.

Mas vejo também este período todo como uma oportunidade de muito aprendizado e reflexão. Com as crises, entendo que não adiantou muito o desespero de algumas grandes empresas para aumentarem ou até mesmo manterem as vendas, pois elas não aconteceram como se esperavam.

Aquelas grandes empresas que perceberam logo este cenário, tiveram a oportunidade de gastar boa parte de sua energia no período refletindo sobre o seu modelo de negócio, inclusive. Com certeza esta não foi uma escolha fácil para elas, mas vejo como a melhor escolha que uma empresa que olha sempre para o futuro e pensa no longo prazo poderia fazer.

E entendo que este comportamento serve também para médias e pequenas empresas. Claro que para muitas delas, garantir a sobrevivência dos negócios em momentos de crise é mais importante, afinal, para elas não haverá longo prazo se não cuidarem do curto prazo. E pudemos acompanhar muitas empresas fechando de 2020 para cá.

Mas, se sobrevivemos e conseguimos entrar com nosso negócio (não importa o tamanho) em 2023, então é hora de aprendermos com a experiência, olharmos para frente, fazermos as escolhas e agirmos logo. Ou seja, mesmo quem pensa no longo prazo, precisa tomar atitudes concretas também no curto e médio prazo. Se em 2022 sua empresa ficou esperando o cenário melhorar depois do carnaval, depois da pandemia, depois das eleições ou depois da copa, em 2023 não perca mais tempo.

Não esqueça que a crise ainda não passou e não sabemos quando passará, por isso não deixe que ela seja o único fator a direcionar as decisões da empresa. Se não é possível “vender lenço em velório”, pense em como sua empresa pode começar a vencer a crise desde já.

Não espere o carnaval passar!

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