A força que emerge: como 5 dias em Stanford podem apoiar a transformação de uma gestão inteira
Foram ímpares os momentos que lideranças públicas e privadas vivenciaram na formação sobre economia verde que a Comunitas promoveu nos Estados Unidos
CEO da Comunitas
Publicado em 28 de julho de 2023 às 21h13.
Última atualização em 23 de outubro de 2024 às 17h01.
Regina Esteves, diretora-presidente da Comunitas
Todos nós conhecemos o dito popular que nos fala que várias cabeças juntas pensam melhor que uma. Pouca gente se atreveria a dizer que não, tamanha a força do dito. Infelizmente, no dia a dia que vivenciamos a contemporaneidade, com tantas ansiedades, obrigações, e, no caso das altas lideranças, cobranças imensas e, não raro, solitárias, nem sempre é possível fazer o que a sabedoria popular já consagrou como algo extremamente proveitoso: “pensar junto”.
E, por isso mesmo, posso afirmar sem medo que foram muito valorosos e ímpares os momentos que algumas lideranças públicas e privadas vivenciaram na formação que a Comunitas acaba de promover, em uma das mais prestigiosas universidades do mundo, a Universidade de Stanford, com o intuito de fortalecer lideranças públicas brasileiras e de disseminar entre essa turma tão qualificada o estado da arte do debate sobre a economia verde.
O que a missão brasileira viu em Stanford
Governadores, secretários de estado, parlamentares, prefeitos e CEOs passaram cinco dias juntos na Califórnia. Se cada um deles contava com diferentes expectativas, backgrounds, histórias e trajetórias, a disposição de aprender, de trocar sugestões e ideias sobre boas práticas e estudos de caso analisados era a mesma.
Em comum, também, a vontade de se inspirar e trazer essas experiências, com seus erros e acertos, para “casa”. Foram incontáveis trocas realizadas entre essas 24 lideranças públicas e privadas, de cinco diferentes regiões do país, que puderam pensar juntas sobre formas de impulsionar nossa transição para uma energia limpa, para fomentar a economia verde e para promover no Brasil um crescimento econômico sustentável.
Além de aproveitar o conteúdo oferecido, com bons exemplos, práticas inovadoras sobre temáticas como economia, democracia, mudanças climáticas, a importância da avaliação ambiental nos investimentos em projetos de desenvolvimento urbano, dentre muitos outros.
As reflexões e questionamentos compartilhados serviram para reforçar os propósitos de muitos, que já veem na colaboração entre os setores público e privado uma chave fundamental para a solução de problemas. Mas isso não foi tudo.
Algumas das lideranças presentes destacaram a importância desse apoio que vem não somente na forma de um amparo técnico, mas também moral, e que ganha ainda mais significado por vir da sociedade civil.
Os temas da economia verde
Para alguns desses presentes, que estão na vida pública há décadas, nem sempre exercer o poder é fácil: uma decisão tomada afeta a vida de centenas, às vezes de milhares de pessoas.
Portanto, a força maior está no grupo, que une pessoas com as mesmas angústias e dúvidas, para se apoiar não somente durante esses dias, mas principalmente em suas atuações em prol de resultados para nosso país, para seus estados e cidades. Esse efeito, apesar de imensurável, é muito gratificante, pode e deve ser duradouro.
Os insights vindos desses dias sem dúvida vão reverberar nas gestões dos presentes de forma longeva como eles mesmos destacaram. Muitos mencionaram pontos importantes que levarão a mais e mais estudos, à procura de mais e mais referências.
E mencionaram principalmente a importância da rede de cooperação que se formou, algo que pode encorajar os presentes a inovar, algo nem sempre trivial quando se trata da máquina pública.
Correr riscos pode parecer assustador e suscitar inúmeras dúvidas, fazendo com que muitos optem por fazer tudo “como sempre foi feito”. Mas, os estudos de caso mostram que é possível mudar. E o entusiasmo da rede pode fazer a diferença no longo prazo e na produção de resultados de grande impacto para o país.
Fortalecidos pelas parcerias criadas, podem enfrentar temas relevantes para a economia verde, como investimento de impacto e energia limpa, políticas industriais verdes, equidade privada, energias renováveis, políticas de subsídios, desafios para a democracia, avanços tecnológicos, energéticos e de infraestrutura, resolução de problemas de políticas públicas, parcerias público-privadas e a relação entre mudança climática e democracia. Mais que isso, juntos, podem desenvolver melhores políticas públicas e apoiar a construção de um país inovador, colaborativo e transformador.
Regina Esteves, diretora-presidente da Comunitas
Todos nós conhecemos o dito popular que nos fala que várias cabeças juntas pensam melhor que uma. Pouca gente se atreveria a dizer que não, tamanha a força do dito. Infelizmente, no dia a dia que vivenciamos a contemporaneidade, com tantas ansiedades, obrigações, e, no caso das altas lideranças, cobranças imensas e, não raro, solitárias, nem sempre é possível fazer o que a sabedoria popular já consagrou como algo extremamente proveitoso: “pensar junto”.
E, por isso mesmo, posso afirmar sem medo que foram muito valorosos e ímpares os momentos que algumas lideranças públicas e privadas vivenciaram na formação que a Comunitas acaba de promover, em uma das mais prestigiosas universidades do mundo, a Universidade de Stanford, com o intuito de fortalecer lideranças públicas brasileiras e de disseminar entre essa turma tão qualificada o estado da arte do debate sobre a economia verde.
O que a missão brasileira viu em Stanford
Governadores, secretários de estado, parlamentares, prefeitos e CEOs passaram cinco dias juntos na Califórnia. Se cada um deles contava com diferentes expectativas, backgrounds, histórias e trajetórias, a disposição de aprender, de trocar sugestões e ideias sobre boas práticas e estudos de caso analisados era a mesma.
Em comum, também, a vontade de se inspirar e trazer essas experiências, com seus erros e acertos, para “casa”. Foram incontáveis trocas realizadas entre essas 24 lideranças públicas e privadas, de cinco diferentes regiões do país, que puderam pensar juntas sobre formas de impulsionar nossa transição para uma energia limpa, para fomentar a economia verde e para promover no Brasil um crescimento econômico sustentável.
Além de aproveitar o conteúdo oferecido, com bons exemplos, práticas inovadoras sobre temáticas como economia, democracia, mudanças climáticas, a importância da avaliação ambiental nos investimentos em projetos de desenvolvimento urbano, dentre muitos outros.
As reflexões e questionamentos compartilhados serviram para reforçar os propósitos de muitos, que já veem na colaboração entre os setores público e privado uma chave fundamental para a solução de problemas. Mas isso não foi tudo.
Algumas das lideranças presentes destacaram a importância desse apoio que vem não somente na forma de um amparo técnico, mas também moral, e que ganha ainda mais significado por vir da sociedade civil.
Os temas da economia verde
Para alguns desses presentes, que estão na vida pública há décadas, nem sempre exercer o poder é fácil: uma decisão tomada afeta a vida de centenas, às vezes de milhares de pessoas.
Portanto, a força maior está no grupo, que une pessoas com as mesmas angústias e dúvidas, para se apoiar não somente durante esses dias, mas principalmente em suas atuações em prol de resultados para nosso país, para seus estados e cidades. Esse efeito, apesar de imensurável, é muito gratificante, pode e deve ser duradouro.
Os insights vindos desses dias sem dúvida vão reverberar nas gestões dos presentes de forma longeva como eles mesmos destacaram. Muitos mencionaram pontos importantes que levarão a mais e mais estudos, à procura de mais e mais referências.
E mencionaram principalmente a importância da rede de cooperação que se formou, algo que pode encorajar os presentes a inovar, algo nem sempre trivial quando se trata da máquina pública.
Correr riscos pode parecer assustador e suscitar inúmeras dúvidas, fazendo com que muitos optem por fazer tudo “como sempre foi feito”. Mas, os estudos de caso mostram que é possível mudar. E o entusiasmo da rede pode fazer a diferença no longo prazo e na produção de resultados de grande impacto para o país.
Fortalecidos pelas parcerias criadas, podem enfrentar temas relevantes para a economia verde, como investimento de impacto e energia limpa, políticas industriais verdes, equidade privada, energias renováveis, políticas de subsídios, desafios para a democracia, avanços tecnológicos, energéticos e de infraestrutura, resolução de problemas de políticas públicas, parcerias público-privadas e a relação entre mudança climática e democracia. Mais que isso, juntos, podem desenvolver melhores políticas públicas e apoiar a construção de um país inovador, colaborativo e transformador.