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Cade recomenda aprovação da compra da Itambé

Se não houver recurso, a Lactalis se tornará dona do laticínio mineiro em 15 dias. Mesmo assim, não poderá assumir por causa de uma disputa judicial

Leite: A Vigor alega que a venda da Itambé para a Lactalis, fechada em dezembro, está recheada de irregularidades, (./Getty Images)
Leite: A Vigor alega que a venda da Itambé para a Lactalis, fechada em dezembro, está recheada de irregularidades, (./Getty Images)
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Primeiro Lugar

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às, 17h03.

Última atualização em 29 de janeiro de 2018 às, 17h21.

São Paulo - A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou nesta segunda-feira a aprovação sem restrições da compra do laticínio mineiro Itambé pela multinacional francesa Lactalis. Caso não haja recursos, a empresa francesa está autorizada a se tornar a dona da Itambé após vencer o prazo de 15 dias.

O negócio gira em torno de 1,9 bilhão de reais. O detalhe é que a Lactalis não poderá administrar o laticínio na prática. Isso porque as empresas estão em uma enrolada disputa judicial com a Vigor, ex-sócia da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), na Itambé.

A Vigor alega que a venda da Itambé para a Lactalis, fechada em dezembro, está recheada de irregularidades, o que levou o caso para um tribunal arbitral. A decisão da superintendência do Cade deve ser publicada no diário oficial desta terça-feira.