Cade deve manter restrições à fusão de Perdigão e Sadia
Boa parte das restrições à fusão da Sadia com a Perdigão sugeridas pela Seae e pela SDE, secretarias ligadas aos Ministérios da Fazenda e da Justiça para questões concorrenciais, deverá ser mantida pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Altas fontes do órgão disseram que a exigência da venda de marcas como Batavo e Doriana, propostas pela SDE e pela Seae no mês passado, são boas alternativas para evitar […] Leia mais
Publicado em 5 de julho de 2010 às, 16h59.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h39.
Boa parte das restrições à fusão da Sadia com a Perdigão sugeridas pela Seae e pela SDE, secretarias ligadas aos Ministérios da Fazenda e da Justiça para questões concorrenciais, deverá ser mantida pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Altas fontes do órgão disseram que a exigência da venda de marcas como Batavo e Doriana, propostas pela SDE e pela Seae no mês passado, são boas alternativas para evitar a concentração nas áreas de congelados e margarinas. Já a proposta da Seae, de licenciamento de uma das duas marcas principais – Sadia ou Perdigão – deverá ser descartada. A decisão sobre o futuro da Brasil Foods, empresa criada em outubro do ano passado com a fusão das duas companhias, só deverá ser conhecida no ano que vem. O conselheiro Carlos Ragazzo, de 33 anos, que foi coordenador-geral da Seae de 2003 a 2008 e é o responsável pela avaliação, já disse a pessoas próximas que a situação é muito complexa e demandará meses para ser analisada.
Fontes próximas à Brasil Foods garantem que a companhia está confiante em sua argumentação inicial e não pretende acrescentar argumentos à sua defesa.