Mercosul: 20 anos com mais dívidas econômicas e comerciais do que políticas
Nesta semana, mais precisamente em 26 de março, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completará 20 anos sem ter se consolidado como zona aduaneira comum. Neste período, a trajetória do processo foi marcada por altos e baixos, e parte do não cumprimento dos objetivos econômicos e comerciais se deve ao abismo econômico existente entre os países membros. Na última década, porém, em parte pela coincidência de governos de centro-esquerda nos […] Leia mais
Publicado em 24 de março de 2011 às, 14h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h07.
Nesta semana, mais precisamente em 26 de março, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completará 20 anos sem ter se consolidado como zona aduaneira comum. Neste período, a trajetória do processo foi marcada por altos e baixos, e parte do não cumprimento dos objetivos econômicos e comerciais se deve ao abismo econômico existente entre os países membros.
Na última década, porém, em parte pela coincidência de governos de centro-esquerda nos quatro países, o Mercosul avançou muito mais na área política do que econômica e comercial. Foi no campo político que se deram os progressos mais notáveis, como a constituição de um parlamento regional e a criação de fóruns sociais e sindicais sobre questões trabalhistas e das mulheres, entre outros, bem como a criação de “observatórios” sobre direitos humanos e democracia.
De acordo com as conclusões da Cúpula do Mercosul, realizada em 2010 na província argentina de San Juan, o almejado mercado comum deverá se tornar realidade apenas em 2019. Durante a Cúpula, os quatro parceiros – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – chegaram a um acordo definitivo, postergado durante anos, sobre o futuro Código Aduaneiro Comum. Os quatro países também resolveram velhas disputas sobre a dupla cobrança da tarifa externa, assim como outras questões relacionadas à distribuição da receita aduaneira.
Fonte: Infolatam
No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Ricardo Gallupo, “Dilma e o Mercosul”.