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Entenda como funciona o WhatsApp Pay

Especialista explica vantagens e como é feita a segurança das transações

Whatsapp (SOPA Images/Getty Images)
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institutomillenium

Publicado em 29 de junho de 2021 às 12h18.

Recentemente o WhatsApp apresentou mais uma novidade para seus usuários, a possibilidade de fazer pagamentos ou transferir dinheiro dentro da plataforma. A nova função é gratuita e surgiu com a proposta de tornar a transação tão fácil quanto enviar uma foto para um contato da agenda. No entanto, apesar de tanta praticidade, ainda existem muitas perguntas a respeito do funcionamento e, principalmente, da segurança na operação.

O executivo de tech company, sócio da Igah Ventures e conselheiro do Instituto Millenium, Dennis Wang explica que as transações podem ser feitas em qualquer hora do dia, via cartão de débito. “É bem fácil, seguro e não tem taxas. Esse recurso é oferecido pelo Facebook Pay, processado pelo Facebook Pagamentos e também pela Cielo, que são os dois parceiros para esse processo”.

Para usar o recurso, basta atualizar o WhatsApp na loja de aplicativos encontrada no próprio smartphone e, em seguida, procurar pelo ícone do WhatsApp Pay. Vale lembrar que a função está sendo lançada mais devagar, e por isso, pode ainda não estar disponível para o usuário mesmo após fazer a atualização solicitada.

“Você também pode pedir para um amigo que já recebeu a atualização te convidar. Esse lançamento é feito aos poucos para que o Facebook e o WhatsApp possam testar o produto e verificar necessidades de melhorias, antes da utilização em massa”, esclareceu.

Atualmente o WhatsApp Pay funciona apenas para contas pessoais, o que impossibilita pagamentos para empresas. Além disso, Dennis destaca também que existe um limite de valores permitidos por operação.

“Cada transação pode ser de, no máximo R$1.000, e você pode receber até 20 transações por dia, ou um limite de R$5.000 por mês. Se tentar ultrapassar esse volume, o recurso trava e é preciso esperar até o mês seguinte”, ressaltou.

Leia também “Pix deve substituir até o próprio dinheiro” afirma especialista Bancarização, criação de novos empregos e descentralização de serviços financeiros

Outro ponto importante é que, para usar a função, é preciso ter cartão de débito das instituições financeiras parceiras. “Alguns bancos fizeram suas integrações com o Facebook Pay para rodar no WhatsApp, como Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Up. É preciso ser cliente de um desses bancos fazer as transferências via WhatsApp Pay”, acrescentou.

Para Dennis, sem dúvidas, entre as principais vantagens estão a simplicidade, a gratuidade e a instantaneidade do processo, já que a confirmação da transferência aparece na mesma hora, além de poder ser feita durante as 24h do dia.

“Você pode estar tanto numa conversa de grupo, quanto numa conversa individual com alguém e resolver, por exemplo, ir ao cinema. A pessoa clica num botão e em três toques consegue fazer a transferência sem precisar colocar dados de conta, CPF, e outros dados que normalmente são necessários quando se faz um TED, ou até um Pix”, esclareceu.

É seguro fazer operações via WhatsApp Pay?

Dennis explica que, como tudo na vida, há algum risco. No entanto trata-se de uma plataforma com diversas camadas de segurança e, para tranquilizar ainda mais os usuários, ele compartilha dicas importantes, como não resetar senhas por meio de solicitações recebidas via SMS, para que ninguém caia em supostos golpes, nem tenha o número clonado.

Nunca passe sua senha para alguém, o WhatsApp nunca pede isso. Uma coisa bem interessante para se fazer também é ativar a confirmação de duas etapas. Você vai ter seu rosto, sua digital ali e, de vez em quando, o app vai pedir sua senha para confirmar que é você”, alertou.

+A revolução nos meios de pagamento

O WhatsApp investiu bastante em tecnologia para fazer um bom monitoramento anti fraude e também para detectar atividades de compras. “Quando a transferência é feita, a plataforma pede o seu PIN ou a biometria do celular para enviar o dinheiro. E por fim, para cadastrar o cartão, você vai precisar de todos os dados corretos e tem um processo de verificação do método de pagamento. Então é tão seguro quanto fazer uma transação online em um site”, comentou.

WhatsApp Pay e demais formas de pagamento

Pagamentos feitos em dinheiro têm sido cada vez mais raros, principalmente neste momento em que evitamos encontros presenciais. Já o uso do Pix, vem crescendo e tende a substituir cada vez mais o TED, o DOC e o boleto.

“O WhatsApp Pay é uma alternativa ao cartão de débito, que na verdade está sendo usado dentro do WhatsApp, ou uma alternativa ao Pix. É bem parecido e acho que é mais uma questão de uso. Continuo acreditando que o cartão de crédito em si, que é uma forma de pagamento bem popular no Brasil, não será atingido, pois há uma questão de pontos que se ganha ao usar o cartão e tem o fato de não precisar ter crédito em conta para realizar o pagamento”, analisou.

Assim, o WhasApp Pay deve competir diretamente com o Pix e também com o TED, o DOC, o boleto e, em alguns casos, até mesmo com o dinheiro.

+Tecnologia se torna aliada no planejamento de políticas públicas

Em relação a adesão, com base nos hábitos dos consumidores, Dennis observa que as pessoas começaram a usar o Pix de forma quase instantânea ao seu lançamento e como o WhatsApp tem liberado o recurso aos poucos, a adoção não tem sido tão rápida.

“Acho que vai ser um produto que vai cair no gosto do consumidor. É uma questão de o WhatsApp abrir para todos e das pessoas se acostumarem a fazer as transferências imediatas dentro do aplicativo. Vejo com bons olhos, mas acredito que, por tudo que está desenhado, e pelo incentivo que está tendo pelo Banco Central, o Pix ainda vai ser um produto mais relevante e com mais funcionalidades no curto prazo”, concluiu.

A chegada do WhatsApp Pay, assim como foi com o Pix, mostra que existem cada vez mais opções para que o mercado possa trabalhar de forma livre, com menos burocracias e mais oportunidades para todos.

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O executivo de tech company, sócio da Igah Ventures e conselheiro do Instituto Millenium, Dennis Wang explica que as transações podem ser feitas em qualquer hora do dia, via cartão de débito. “É bem fácil, seguro e não tem taxas. Esse recurso é oferecido pelo Facebook Pay, processado pelo Facebook Pagamentos e também pela Cielo, que são os dois parceiros para esse processo”.

Para usar o recurso, basta atualizar o WhatsApp na loja de aplicativos encontrada no próprio smartphone e, em seguida, procurar pelo ícone do WhatsApp Pay. Vale lembrar que a função está sendo lançada mais devagar, e por isso, pode ainda não estar disponível para o usuário mesmo após fazer a atualização solicitada.

“Você também pode pedir para um amigo que já recebeu a atualização te convidar. Esse lançamento é feito aos poucos para que o Facebook e o WhatsApp possam testar o produto e verificar necessidades de melhorias, antes da utilização em massa”, esclareceu.

Atualmente o WhatsApp Pay funciona apenas para contas pessoais, o que impossibilita pagamentos para empresas. Além disso, Dennis destaca também que existe um limite de valores permitidos por operação.

“Cada transação pode ser de, no máximo R$1.000, e você pode receber até 20 transações por dia, ou um limite de R$5.000 por mês. Se tentar ultrapassar esse volume, o recurso trava e é preciso esperar até o mês seguinte”, ressaltou.

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Outro ponto importante é que, para usar a função, é preciso ter cartão de débito das instituições financeiras parceiras. “Alguns bancos fizeram suas integrações com o Facebook Pay para rodar no WhatsApp, como Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Up. É preciso ser cliente de um desses bancos fazer as transferências via WhatsApp Pay”, acrescentou.

Para Dennis, sem dúvidas, entre as principais vantagens estão a simplicidade, a gratuidade e a instantaneidade do processo, já que a confirmação da transferência aparece na mesma hora, além de poder ser feita durante as 24h do dia.

“Você pode estar tanto numa conversa de grupo, quanto numa conversa individual com alguém e resolver, por exemplo, ir ao cinema. A pessoa clica num botão e em três toques consegue fazer a transferência sem precisar colocar dados de conta, CPF, e outros dados que normalmente são necessários quando se faz um TED, ou até um Pix”, esclareceu.

É seguro fazer operações via WhatsApp Pay?

Dennis explica que, como tudo na vida, há algum risco. No entanto trata-se de uma plataforma com diversas camadas de segurança e, para tranquilizar ainda mais os usuários, ele compartilha dicas importantes, como não resetar senhas por meio de solicitações recebidas via SMS, para que ninguém caia em supostos golpes, nem tenha o número clonado.

Nunca passe sua senha para alguém, o WhatsApp nunca pede isso. Uma coisa bem interessante para se fazer também é ativar a confirmação de duas etapas. Você vai ter seu rosto, sua digital ali e, de vez em quando, o app vai pedir sua senha para confirmar que é você”, alertou.

+A revolução nos meios de pagamento

O WhatsApp investiu bastante em tecnologia para fazer um bom monitoramento anti fraude e também para detectar atividades de compras. “Quando a transferência é feita, a plataforma pede o seu PIN ou a biometria do celular para enviar o dinheiro. E por fim, para cadastrar o cartão, você vai precisar de todos os dados corretos e tem um processo de verificação do método de pagamento. Então é tão seguro quanto fazer uma transação online em um site”, comentou.

WhatsApp Pay e demais formas de pagamento

Pagamentos feitos em dinheiro têm sido cada vez mais raros, principalmente neste momento em que evitamos encontros presenciais. Já o uso do Pix, vem crescendo e tende a substituir cada vez mais o TED, o DOC e o boleto.

“O WhatsApp Pay é uma alternativa ao cartão de débito, que na verdade está sendo usado dentro do WhatsApp, ou uma alternativa ao Pix. É bem parecido e acho que é mais uma questão de uso. Continuo acreditando que o cartão de crédito em si, que é uma forma de pagamento bem popular no Brasil, não será atingido, pois há uma questão de pontos que se ganha ao usar o cartão e tem o fato de não precisar ter crédito em conta para realizar o pagamento”, analisou.

Assim, o WhasApp Pay deve competir diretamente com o Pix e também com o TED, o DOC, o boleto e, em alguns casos, até mesmo com o dinheiro.

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Em relação a adesão, com base nos hábitos dos consumidores, Dennis observa que as pessoas começaram a usar o Pix de forma quase instantânea ao seu lançamento e como o WhatsApp tem liberado o recurso aos poucos, a adoção não tem sido tão rápida.

“Acho que vai ser um produto que vai cair no gosto do consumidor. É uma questão de o WhatsApp abrir para todos e das pessoas se acostumarem a fazer as transferências imediatas dentro do aplicativo. Vejo com bons olhos, mas acredito que, por tudo que está desenhado, e pelo incentivo que está tendo pelo Banco Central, o Pix ainda vai ser um produto mais relevante e com mais funcionalidades no curto prazo”, concluiu.

A chegada do WhatsApp Pay, assim como foi com o Pix, mostra que existem cada vez mais opções para que o mercado possa trabalhar de forma livre, com menos burocracias e mais oportunidades para todos.

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