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As ameaças à mídia na Arábia Saudita

As autoridades sauditas deverão reverter a sentença de 50 chicotadas e dois meses de prisão destinada ao jornalista Fahd al-Jukhaidib. Seu “crime” foi ter escrito uma matéria relatando o descontentamento da população com os cortes de energia elétrica que vinham ocorrendo em algumas localidades da Arábia Saudita. Em 26 outubro de 2010, o Tribunal Geral da cidade de Qubba, no norte da Arábia Saudita, impôs a sentença a al-Jukhaidib, correspondente […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2010 às 21h51.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h47.

As autoridades sauditas deverão reverter a sentença de 50 chicotadas e dois meses de prisão destinada ao jornalista Fahd al-Jukhaidib. Seu “crime” foi ter escrito uma matéria relatando o descontentamento da população com os cortes de energia elétrica que vinham ocorrendo em algumas localidades da Arábia Saudita.

Em 26 outubro de 2010, o Tribunal Geral da cidade de Qubba, no norte da Arábia Saudita, impôs a sentença a al-Jukhaidib, correspondente de Qubba para a Al-Jazira. Ele foi acusado de “incitação à reunião em frente à empresa de eletricidade” por ter relatado que os cidadãos haviam se reunido em frente à empresa para protestar. Ele recorreu da sentença e permanece em liberdade.

“O rei Abdullah tem incentivado os cidadãos a exprimirem suas preocupações”, disse Christoph Wilcke, pesquisador sênior do Oriente Médio da Human Rights Watch. “Mas, aparentemente, aqueles que o fizerem podem esperar um chicoteamento em público, e também a prisão.”

Fonte: Human Rights Watch

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As autoridades sauditas deverão reverter a sentença de 50 chicotadas e dois meses de prisão destinada ao jornalista Fahd al-Jukhaidib. Seu “crime” foi ter escrito uma matéria relatando o descontentamento da população com os cortes de energia elétrica que vinham ocorrendo em algumas localidades da Arábia Saudita.

Em 26 outubro de 2010, o Tribunal Geral da cidade de Qubba, no norte da Arábia Saudita, impôs a sentença a al-Jukhaidib, correspondente de Qubba para a Al-Jazira. Ele foi acusado de “incitação à reunião em frente à empresa de eletricidade” por ter relatado que os cidadãos haviam se reunido em frente à empresa para protestar. Ele recorreu da sentença e permanece em liberdade.

“O rei Abdullah tem incentivado os cidadãos a exprimirem suas preocupações”, disse Christoph Wilcke, pesquisador sênior do Oriente Médio da Human Rights Watch. “Mas, aparentemente, aqueles que o fizerem podem esperar um chicoteamento em público, e também a prisão.”

Fonte: Human Rights Watch

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