Humanização de marca: como vender mais através de conteúdos estratégicos
Entenda a importância da humanização no mercado de e-commerce atual e quais os passos para se investir em tal estratégia
Colunista
Publicado em 15 de agosto de 2024 às 13h03.
O universo do varejo digital é atualmente um dos mais competitivos que existem. Se o e-commerce cresce todos os anos, movimentando bilhões, a concorrência apenas aumenta e o público tem uma infinidade de marcas e produtos a escolher a apenas um toque do celular.
Para gerar demandas para seus produtos e se manter estabilizadas no mercado, as empresas precisam despertar o interesse dos clientes, algo que na era das redes sociais está muito ligado à humanização de marcas, de modo que isso se tornou o principal artifício para alcançar esse objetivo.
Trata-se de trazer um pouco do calor humano do varejo tradicional para a frieza do ambiente on-line. Quando uma pessoa compra um produto em uma loja física, ela pode conversar com o atendente e outros fregueses, experimentar o produto, pedir opiniões e se sentir mais próxima daquele ambiente, ainda que tenha acabado de ter contato com uma marca.
No e-commerce, isso é mais difícil, pois todo o processo automatizado desse meio acaba gerando dúvidas ao cliente antes e no pós compra sobre a regularidade da loja, o funcionamento do produto, possibilidade de devolução e modos de uso. Como não há um vendedor convencional, as empresas precisam quebrar objeções e a humanização é a melhor solução para isso.
O UGC e outras estratégias de humanização
Muitas marcas já reconhecem a necessidade da humanização de conteúdos para a web. É o caso da HolySoup, empresa de refeições saudáveis que conseguiu construir um público cativo por meio de diferentes estratégias. A principal delas foi o uso de conteúdos em vídeo nas redes sociais. Por meio desse conteúdo, a empresa consegue apresentar seus produtos em uma perspectiva mais próxima do uso cotidiano do cliente.
Embora a empresa desenvolva vídeos próprios, ela também tem apostado muito no conteúdo de User Generated Content (UGC). Basicamente, a HolySoup oferece seus produtos a pessoas selecionadas a troco de review sobre o que elas acharam das refeições.
Por se tratarem de pessoas reais, além de influenciadores (em sua maioria micro-influenciadores), há a criação de um vínculo de identidade com o público que reconhece naquela experiência gravada em vídeo uma vivência que ele próprio teria ou gostaria de ter. Vale dizer que tais conteúdos também estão ligados a diferentes nichos que permeiam a empresa e sua clientela, como o do lifestyle saudável, despertando a sensação de pertencimento tão importante para se estreitar laços entre marcas e consumidores.
Entretanto, as ações da HolySoup não param por aí! O conceito de humanização envolve toda a estratégia comunicacional da empresa quepossui um SAC humanizado que conversa diretamente com o cliente, inclusive nas redes sociais, para tirar dúvidas específicas e estreitar laços, algo que não acontece ao se utilizar chatbots que causam distanciamento. Em seu site, a Holy traz também textos descontraídos e divertidos que fortalecem a identificação do público.
A HolySoup conta ainda com a aprovação de nutricionistas que indicam seus produtos no site e trazem credibilidade para seus produtos. Com isso, o cliente sente maior confiança em consumir as refeições da marca.
A importância da comunidade
Olhando para quem já alcançou o sucesso no mundo do e-commerce, nota-se a capacidade de criação da noção de pertencimento a uma comunidade. Quem consome produtos de uma marca humanizada constrói um vínculo com aquela empresa, assim como com os outros usuários que a utilizam. Desse modo, o cliente se sente parte de um grupo especial de consumidores.
Qualquer empresa pode fazer, mas é preciso estratégia e visão. Deve-se estudar com cuidado a imagem que se deseja passar para o público e compreender como ele vai reagir às comunicações.
Para isso, é importante estabelecer um propósito bem definido atrelado à marca e trazer uma noção de valor para quem consome o produto. Esses primeiros passos criam uma comunidade interna que vai sendo preenchida ao pouco por mais pessoas que acreditam nos valores do negócio. Com isso, é possível formar conexões inquebráveis com seu público e formar aos poucos sua própria comunidade de clientes.
O universo do varejo digital é atualmente um dos mais competitivos que existem. Se o e-commerce cresce todos os anos, movimentando bilhões, a concorrência apenas aumenta e o público tem uma infinidade de marcas e produtos a escolher a apenas um toque do celular.
Para gerar demandas para seus produtos e se manter estabilizadas no mercado, as empresas precisam despertar o interesse dos clientes, algo que na era das redes sociais está muito ligado à humanização de marcas, de modo que isso se tornou o principal artifício para alcançar esse objetivo.
Trata-se de trazer um pouco do calor humano do varejo tradicional para a frieza do ambiente on-line. Quando uma pessoa compra um produto em uma loja física, ela pode conversar com o atendente e outros fregueses, experimentar o produto, pedir opiniões e se sentir mais próxima daquele ambiente, ainda que tenha acabado de ter contato com uma marca.
No e-commerce, isso é mais difícil, pois todo o processo automatizado desse meio acaba gerando dúvidas ao cliente antes e no pós compra sobre a regularidade da loja, o funcionamento do produto, possibilidade de devolução e modos de uso. Como não há um vendedor convencional, as empresas precisam quebrar objeções e a humanização é a melhor solução para isso.
O UGC e outras estratégias de humanização
Muitas marcas já reconhecem a necessidade da humanização de conteúdos para a web. É o caso da HolySoup, empresa de refeições saudáveis que conseguiu construir um público cativo por meio de diferentes estratégias. A principal delas foi o uso de conteúdos em vídeo nas redes sociais. Por meio desse conteúdo, a empresa consegue apresentar seus produtos em uma perspectiva mais próxima do uso cotidiano do cliente.
Embora a empresa desenvolva vídeos próprios, ela também tem apostado muito no conteúdo de User Generated Content (UGC). Basicamente, a HolySoup oferece seus produtos a pessoas selecionadas a troco de review sobre o que elas acharam das refeições.
Por se tratarem de pessoas reais, além de influenciadores (em sua maioria micro-influenciadores), há a criação de um vínculo de identidade com o público que reconhece naquela experiência gravada em vídeo uma vivência que ele próprio teria ou gostaria de ter. Vale dizer que tais conteúdos também estão ligados a diferentes nichos que permeiam a empresa e sua clientela, como o do lifestyle saudável, despertando a sensação de pertencimento tão importante para se estreitar laços entre marcas e consumidores.
Entretanto, as ações da HolySoup não param por aí! O conceito de humanização envolve toda a estratégia comunicacional da empresa quepossui um SAC humanizado que conversa diretamente com o cliente, inclusive nas redes sociais, para tirar dúvidas específicas e estreitar laços, algo que não acontece ao se utilizar chatbots que causam distanciamento. Em seu site, a Holy traz também textos descontraídos e divertidos que fortalecem a identificação do público.
A HolySoup conta ainda com a aprovação de nutricionistas que indicam seus produtos no site e trazem credibilidade para seus produtos. Com isso, o cliente sente maior confiança em consumir as refeições da marca.
A importância da comunidade
Olhando para quem já alcançou o sucesso no mundo do e-commerce, nota-se a capacidade de criação da noção de pertencimento a uma comunidade. Quem consome produtos de uma marca humanizada constrói um vínculo com aquela empresa, assim como com os outros usuários que a utilizam. Desse modo, o cliente se sente parte de um grupo especial de consumidores.
Qualquer empresa pode fazer, mas é preciso estratégia e visão. Deve-se estudar com cuidado a imagem que se deseja passar para o público e compreender como ele vai reagir às comunicações.
Para isso, é importante estabelecer um propósito bem definido atrelado à marca e trazer uma noção de valor para quem consome o produto. Esses primeiros passos criam uma comunidade interna que vai sendo preenchida ao pouco por mais pessoas que acreditam nos valores do negócio. Com isso, é possível formar conexões inquebráveis com seu público e formar aos poucos sua própria comunidade de clientes.